SESSÃO AMERICANA: Ações norte-americanas sobem apesar do aumento do número de estados a interromperem reabertura

17:27 30 de junho de 2020

O sentimento nas bolsas de valores globais ainda parece dominado pela incerteza da pandemia. Enquanto a maioria dos índices na Europa está em baixa, as ações dos EUA abriram de forma mista. Os dados económicos não ajudaram ao desempate, pois o PMI de Chicago ficou abaixo das expectativas mas a Confiança do Consumidor da CB conseguiu superar as expectativas do mercado. Enquanto a DJIA ainda está em baixa, o S&P 500 e o Nasdaq sobem.

Em termos de atualizações do coronavírus, a situação parece não melhorar. Muito pelo contrário - o número de estados que decidem re-impor algumas restrições aumenta. Por exemplo, o Arizona deve fechar bares, ginásios e outros estabelecimentos comerciais. Tais decisões parecem justificadas, pois pelo menos 36 estados estão a ter um aumento nos casos do Covid-19. Até agora, pelo menos 16 estados suspenderam os planos de reabertura.

Comece a investir hoje ou teste gratuitamente uma conta demo

Abrir Conta Abrir Conta Demo Download mobile app Download mobile app

Ontem, o Russell 200 subiu mais de 3% e superou significativamente os outros principais índices dos EUA, apesar dos dados da pandemia. Fonte: xStation5

A Apple deve lançar o novo iPhone 5G este ano, mas alguns parceiros da cadeia de fornecimento começam a por em risco as previsões otimistas iniciais. De acordo com o DigiTimes, as remessas do iPhone 5G em 2020 podem ser muito mais fracas do que o esperado. Fontes afirmam que as remessas podem atingir apenas 15 a 20 milhões de unidades em 2020. A estimativa anterior era de 30 a 40 milhões de unidades.

A Wells Fargo (WFC.US) anunciou que cortará nos seus dividendos para preservar o capital. A escala exata do corte deve ser publicada no relatório de resultados do segundo trimestre, a 14 de julho. Na semana passada, a Federal Reserve impunha algumas novas restrições aos pagamentos. No entanto, alguns outros grandes bancos americanos planeiam manter os seus dividendos estáveis.

De acordo com o Wall Street Journal, a Uber Technologies (UBER.US) está em negociações para comprar o Postmates, serviço de entrega de alimentos, por US $ 2,6 mil milhões. Isso seria um sinal claro de que a Uber está a aspirar por uma expansão do seu serviço de entrega de alimentos. A medida pode ser particularmente oportuna durante a pandemia de coronavírus.

Cada vez mais empresas interrompem as suas campanhas publicitárias no Facebook (FB.US). Essas decisões fazem parte da campanha "Stop Hate for Profit", que visa boicotar algumas plataformas de mídia social. Ontem, a Bloomberg informou que a Microsoft vai interromper anúncios no Facebook e Instagram (que pertencem ao Facebook) até o final do ano. Entre outras empresas que aderiram ao boicote estão: Adidas e Reebok, Coca-Cola e Starbucks. O boicote é, no entanto, polémico, uma vez que o Facebook já foi criticado precisamente pelo oposto, isto é, por censurar tópicos e publicações cuja definição como discursos de ódio parece completamente arbitrária, subjetiva ou mesmo tendenciosa. O caso deixa claro numa espécie de braço de ferro entre a liberdade de expressão e uma cariz ideológico e sensacionalista, uma vez que a definição de "discurso de ódio" tem definições subjetivas ou pode ter, por detrás, objetivos políticos e comerciais.

A Uber Technologies (UBER.US) abriu hoje com um gap de alta, já que os investidores acreditam que a empresa pode se expandir os negócios de entrega de alimentos. Fonte: xStation5

 

 

André Pires, Analista na XTB

andre.pires@xtb.pt

Este material é uma comunicação de marketing na aceção do artigo 24.º, n.º 3, da Diretiva 2014/65 / UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 15 de maio de 2014, sobre os mercados de instrumentos financeiros e que altera a Diretiva 2002/92 / CE e Diretiva 2011/61/ UE (MiFID II). A comunicação de marketing não é uma recomendação de investimento ou informação que recomenda ou sugere uma estratégia de investimento na aceção do Regulamento (UE) n.º 596/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho de 16 de abril de 2014 sobre o abuso de mercado (regulamentação do abuso de mercado) e revogação da Diretiva 2003/6 / CE do Parlamento Europeu e do Conselho e das Diretivas da Comissão 2003/124 / CE, 2003/125 / CE e 2004/72 / CE e do Regulamento Delegado da Comissão (UE ) 2016/958 de 9 de março de 2016 que completa o Regulamento (UE) n.º 596/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho no que diz respeito às normas técnicas regulamentares para as disposições técnicas para a apresentação objetiva de recomendações de investimento, ou outras informações, recomendação ou sugestão de uma estratégia de investimento e para a divulgação de interesses particulares ou indicações de conflitos de interesse ou qualquer outro conselho, incluindo na área de consultoria de investimento, nos termos do Código dos Valores Mobiliários, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 486/99, de 13 de Novembro. A comunicação de marketing é elaborada com a máxima diligência, objetividade, apresenta os factos do conhecimento do autor na data da preparação e é desprovida de quaisquer elementos de avaliação. A comunicação de marketing é elaborada sem considerar as necessidades do cliente, a sua situação financeira individual e não apresenta qualquer estratégia de investimento de forma alguma. A comunicação de marketing não constitui uma oferta ou oferta de venda, subscrição, convite de compra, publicidade ou promoção de qualquer instrumento financeiro. A XTB, S.A. - Sucursal em Portugal não se responsabiliza por quaisquer ações ou omissões do cliente, em particular pela aquisição ou alienação de instrumentos financeiros. A XTB não aceitará a responsabilidade por qualquer perda ou dano, incluindo, sem limitação, qualquer perda que possa surgir direta ou indiretamente realizada com base nas informações contidas na presente comunicação comercial. Caso o comunicado de marketing contenha informações sobre quaisquer resultados relativos aos instrumentos financeiros nela indicados, estes não constituem qualquer garantia ou previsão de resultados futuros. O desempenho passado não é necessariamente indicativo de resultados futuros, e qualquer pessoa que atue com base nesta informação fá-lo inteiramente por sua conta e risco.

Partilhar:
Voltar

Junte-se a mais de 1 600 000 investidores de todo o mundo