Sexta-Feira Outlook
Por David Silva, Affiliate Manager
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Abrir Conta TESTAR A DEMO Download mobile app Download mobile appAs bolsas europeias abrem a sessão de hoje em queda, com os fracos dados na UEe as declarações de Mário Draghi a justificarem a menor confiança dos investidores.
No dia de ontem, a figura máxima do BCE anunciou o fim do programa de estimulação económica, quantiative easing (QE), programa de compra de dívida pública na zona euro, que esteve em vigor durante os últimos 4 anos, confirmando aquilo que vinha a ser apontado pela maioria dos analistas, levando os investidores a recearem um crescimento económico a um ritmo mais lento a partir do próximo ano.
Também durante a manhã de ontem, Draghi voltou a ter um discurso "dovish", mantendo a perspetiva de não subir as taxas de juro na zona euro, pelo menos, até ao verão do próximo ano, vincando que a taxa de inflação se encontra numa zona estável e que a sua previsão foi revista em baixa para 2019, sendo que esse aumento só seria justificável se houvesse a necessidade de controlar os preços na zona euro, algo que não deve acontecer devido ao abrandamento económico que se torna cada vez mais evidente.
O presidente do BCE destacou também o facto do risco na zona euro estar a aumentar devido aos conflitos geopolíticos existentes (como é o caso da Rússia e Ucrânia), à guerra comercial entre a China e os Estados Unidos a afetar a zona euro,à vulnerabilidade dos mercados emergentes e à volatilidade existente nos mercados financeiros.
Nos EUA, avança a agência Reuters, o risco de recessão durante os próximos dois anos aumentou para 40 por cento, o que leva os analistas a acreditarem que hajamenos aumentos de taxa de juro do que o esperado por parte da FED no próximo ano. Este risco de recessão não se encontrava em valores tão elevados desde Janeiro de 2008, precisamente oito meses antes da última grande recessão, sentimento que é justificado também pelo abrandamento do crescimento económico e da inversão da yield curve.
Na praça asiática, as bolsas fecharam a sessão de hoje igualmente em queda, com especial destaque para os dados negativos na China, com as vendas a retalho a caírem dos 8.6 para os 8.1 por cento (vs. 8.8% exp) em relação ao mesmo período do ano passado, o que representa o maior abrandamento desde Maio de 2003(!).Também a produção industrial ficou abaixo do esperado, caindo dos 5.9% para os 5.4%
Matérias-Primas
Por Eduardo Silva, Head of Sales
Vender na resistência - WTI
O corte no Output anunciado pela OPEP na ultima semana e a quebra nos inventários nos EUA têm se revelado insuficientes para um rally no petróleo. O mercado segue cauteloso perante a aversão ao risco e outlook económico de 2019 a ser revisto em baixa a nível global. A fase de acumulação no petróleo é evidente. O ativo segue a negociar num triângulo de médio prazo e no curto prazo as zonas de suporte e resistência do range são igualmente evidentes. O setup nesta zona é uma venda a favor da tendência de médio prazo que é baixista e do range no curto prazo. O stop deverá ficar acima da resistência que mostro em m30 e take profit no limite inferior do range
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Forex
Por Pedro Amorim, Senior Broker
EURGBP
A situação politica no Reino Unido não está fácil. Apesar da moção de confiança a May ter passado, é improvável que este acordo realizado com a UE seja aprovado no parlamento. A divisão interna é o principal fator de risco no GBP.
O EURGBP, em termos técnicos, respeitou um suporte ontem e pode quebrar os máximos relativos registados nas últimas semanas.
A ideia será posições longas com o Target nos 0.92912 (valor antes do referendo do brexit) com o SL nos 0.89036..
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