ETFs vs Ações: O Guia Essencial

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Uma balança digital que simboliza a justiça, com um dos lados a segurar um smartphone e o outro um martelo tradicional, representando o equilíbrio jurídico moderno
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Investir em ETFs parece semelhante às ações, mas será verdade? E o que é mais importante - como usar ambos? Depois de ler este artigo, provavelmente não terá dúvidas sobre os prós e os contras.

 

Investir no mercado de ações oferece um mundo de oportunidades, mas escolher a abordagem certa pode ser assustador. Deve mergulhar em ações individuais, escolhendo empresas que acredita que vão disparar, ou optar pela simplicidade e diversificação dos ETFs? Cada caminho tem as suas vantagens e desafios únicos - as ações oferecem a emoção de elevados retornos e propriedade direta. No entanto, esses ativos são preferidos pelos profissionais, ao passo que os ETFs proporcionam uma forma equilibrada e prática de investir em setores ou mercados inteiros.

Compreender os prós e os contras de cada estratégia é essencial para construir uma carteira que se alinhe com os seus objetivos financeiros e tolerância ao risco. Quer seja um investidor ativo ou prefira uma abordagem mais passiva, encontrar o equilíbrio certo entre ações e ETFs pode ser a chave para o sucesso a longo prazo. Está a debater entre ETFs e ações para a sua carteira de investimentos? Neste artigo, analisamos as principais diferenças, benefícios e desafios de cada um deles, ajudando-o a compreender o que melhor se adequa aos seus objetivos financeiros e tolerância ao risco.

Principais conclusões

  • As ações representam a propriedade de empresas individuais, enquanto os ETFs são fundos de investimento diversificados que contêm uma coleção de ativos e títulos.
  • Os ETFs oferecem vantagens como rácios de despesas mais baixos, diversificação e flexibilidade de negociação em tempo real em comparação com as ações individuais, que podem proporcionar rendimentos mais elevados, mas também envolvem maior volatilidade e risco.
  • A escolha entre ETFs e ações depende dos objetivos financeiros, da tolerância ao risco e das estratégias de investimento de um investidor, sendo que uma carteira equilibrada pode incluir ambas as opções.

Compreender as ações e os ETFs

Uma mulher a analisar um gráfico de ações num ecrã digital, concentrada nas tendências e flutuações dos dados
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Antes de entrar em detalhes, é essencial entender o que são ações e ETFs. As ações representam a propriedade de empresas individuais e podem ser compradas e vendidas nas principais bolsas de valores, como a NYSE ou a Nasdaq. Por outro lado, os ETF, ou fundos negociados em bolsa, são coleções de ativos e títulos investíveis, incluindo ações e obrigações, que proporcionam exposição a uma vasta gama de títulos e são negociados em bolsas como as ações.

O que são ações?

As ações significam a propriedade parcial de uma única empresa, dando aos acionistas um direito sobre os ativos e os lucros da empresa. São transacionadas nas principais bolsas de valores, como a NYSE e a Nasdaq, e os seus preços flutuam em função do desempenho da empresa e das condições de mercado. As empresas devolvem frequentemente valor aos acionistas através do pagamento de dividendos trimestrais.

Os investidores devem abrir uma conta com a corretora  para comprar e vender ações, o que lhes permite participar no mercado de ações e potencialmente obter ganhos de capital e dividendos.

O que são ETFs?

Os ETFs são fundos de investimento que detêm um conjunto de ativos e títulos, tais como ações e obrigações, oferecendo aos investidores uma carteira diversificada com uma única compra. Podem acompanhar vários ativos subjacentes, incluindo mercadorias e índices, proporcionando exposição a várias classes de ativos, incluindo ETFs e fundos mútuos. Os ETFs tendem a ser uma escolha popular entre os investidores devido à sua flexibilidade e rentabilidade.

Ao contrário dos fundos mútuos, um fundo negociado em bolsa é transacionado nas bolsas de valores durante todo o dia de negociação, permitindo aos investidores comprar e vender ações em tempo real. Os ETFs podem ser geridos de forma passiva para reproduzir o desempenho de índices específicos, o que os torna uma opção acessível para quem procura uma ampla exposição ao mercado sem necessidade de uma gestão ativa.

ETFs e ações

Embora tanto os ETFs como as ações permitam aos investidores participar nos mercados financeiros, diferem significativamente em termos de diversificação, estrutura de custos, estilo de gestão e flexibilidade de negociação. Estas diferenças influenciam a escolha de um investidor com base nos seus objetivos financeiros e tolerância ao risco.

Diversificação

Uma das principais vantagens dos ETFs é a diversificação. O investimento num ETF oferece exposição a uma vasta gama de títulos, distribuindo o risco por vários ativos. Esta carteira diversificada pode atenuar o impacto do mau desempenho de qualquer investimento individual.

Em contrapartida, o investimento em ações individuais acarreta riscos mais elevados porque o mau desempenho de uma empresa pode resultar em perdas significativas. Os ETFs proporcionam uma exposição mais ampla ao mercado, oferecendo potencial para rendimentos provavelmente mais baixos, mas também perdas mais baixas em comparação com as ações individuais.

Estrutura de custos

Os ETFs têm frequentemente rácios de despesas mais baixos do que os fundos de investimento tradicionais, devido à sua gestão passiva por um gestor de fundos. No entanto, a detenção de ações individuais é quase totalmente gratuita e muito mais barata em termos de custos. Os rácios de despesas (TER) dos ETFs cobrem os custos de funcionamento e de gestão do fundo. Muitas plataformas de negociação de corretoras oferecem negociação de ações e ETFs sem comissões.

Gestão

Os ETF seguem normalmente uma abordagem de gestão passiva, reproduzindo o desempenho de índices de mercado específicos. Isto contrasta com a gestão ativa frequentemente exigida para ações individuais e fundos geridos ativamente, em que os investidores devem pesquisar e analisar continuamente as condições de mercado para tomar decisões informadas sobre um fundo mútuo de índice.

Os diferentes estilos de gestão entre ETFs e ações afetam o nível de envolvimento e os riscos potenciais que os investidores enfrentam.

Flexibilidade

Os ETFs podem ser comprados e vendidos durante todo o dia de negociação, proporcionando uma maior flexibilidade de negociação. Tanto os ETF como as ações oferecem liquidez, permitindo aos investidores comprar e vender rapidamente os seus investimentos durante as horas de mercado. Esta rápida liquidez é uma vantagem significativa para os ETFs, que podem ser transacionados em tempo real nas bolsas de valores.

As principais bolsas de valores proporcionam um ambiente regulamentado para a negociação de ações, garantindo transparência e eficiência.

Prós e contras do investimento em ações e ETFs

Botões brancos com sinais de mais e menos, simbolizando uma secção de prós e contras
 

Ações

Prós:

  1. Propriedade direta: O investimento em ações individuais dá-lhe a propriedade direta de uma empresa, permitindo-lhe beneficiar do seu crescimento, dividendos e direitos de voto.
  2. Maior potencial de rendibilidade: As ações oferecem um potencial de ganhos significativos, especialmente se investir em empresas com elevadas perspectivas de crescimento ou que estejam subvalorizadas.
  3. Maior controlo: Tem total controlo sobre as suas decisões de investimento, incluindo em que empresas investir, quando comprar e quando vender.
  4. Oportunidade para dividendos: Muitas ações pagam dividendos, proporcionando uma fonte de rendimento para além da valorização do capital.
  5. Eficiência fiscal: Ao deter ações individuais, pode vender estrategicamente posições para gerir os impostos sobre as mais-valias, ao contrário de alguns fundos que podem desencadear distribuições inesperadas.

Contras:

  1. Risco mais elevado: As ações individuais podem ser altamente voláteis e comportar o risco de perder todo o seu investimento se a empresa tiver um desempenho inferior ou for à falência.
  2. Falta de diversificação: Deter apenas algumas ações aumenta a exposição aos riscos específicos de cada empresa, tornando a sua carteira mais vulnerável às oscilações do mercado.
  3. Consome muito tempo: O investimento bem sucedido em ações requer uma pesquisa substancial, análise e monitorização contínua das condições do mercado e do desempenho das empresas.
  4. Investimento emocional: As ações individuais podem desencadear decisões emocionais, como a venda em pânico durante as quedas do mercado ou o excesso de confiança num único investimento.
  5. Custos de transação mais elevados: A compra e venda frequente de ações individuais pode resultar em custos de transação mais elevados, reduzindo os rendimentos globais.

 

ETFs (Exchange-Traded Funds)

Prós:

  1. Diversificação: Os ETFs proporcionam uma diversificação instantânea ao deterem um cabaz de ações, obrigações ou outros ativos, reduzindo o impacto do mau desempenho de um único investimento.
  2. Custos mais baixos: A maioria dos ETFs tem rácios de despesas baixos em comparação com os fundos mútuos geridos ativamente, o que os torna rentáveis para os investidores a longo prazo.
  3. Liquidez e flexibilidade: Os ETF são transacionados em bolsas como as ações, permitindo-lhe comprar e vender durante todo o dia de negociação a preços de mercado.
  4. Gestão passiva: Muitos ETFs são geridos de forma passiva, seguindo índices como o S&P 500, o que pode levar a retornos estáveis e correspondentes ao mercado com um esforço mínimo.
  5. Eficiência fiscal: Os ETF são geralmente mais eficientes do ponto de vista fiscal do que os fundos de investimento devido à sua estrutura, que minimiza as distribuições de mais-valias.

Contras:

  1. Controlo limitado das participações: Quando se investe num ETF, não é possível controlar as ações ou os ativos individuais do fundo, o que pode levar a uma exposição indesejada a determinadas empresas ou sectores.
  2. Erro de acompanhamento: Alguns ETFs podem não reproduzir perfeitamente o desempenho do seu índice subjacente devido a erros de acompanhamento, comissões de gestão ou condições de mercado.
  3. Menos oportunidades para retornos elevados: Embora os ETFs ofereçam diversificação, também limitam os potenciais retornos em comparação com a escolha de ações individuais com elevado desempenho.
  4. Risco específico do setor: Os ETF temáticos ou setoriais podem ainda comportar riscos significativos se estiverem concentrados em setores voláteis, como a tecnologia ou os mercados emergentes.
  5. Taxas ocultas: Embora os rácios de despesas sejam geralmente baixos, alguns ETFs podem ter custos adicionais, como spreads de compra e venda e taxas de gestão, que podem afetar os rendimentos.

Conclusão

Tanto as ações como os ETFs têm as suas vantagens e desvantagens únicas. As ações individuais oferecem oportunidades de rendimentos mais elevados e de maior controlo, mas implicam um risco mais elevado e exigem uma investigação diligente. Por outro lado, os ETFs oferecem diversificação, custos mais baixos e uma forma mais simples de acompanhar o desempenho do mercado, o que os torna ideais para os investidores passivos. A escolha entre os dois depende dos seus objetivos de investimento, da sua tolerância ao risco e do nível de envolvimento que pretende ter na gestão da sua carteira.

Vantagens e desvantagens do ETF e do investimento em ações

Os ETFs apresentam uma combinação equilibrada de vantagens e inconvenientes. Permitem aos investidores possuir várias ações através de um único investimento, oferecendo uma diversificação que reduz o risco em comparação com as ações individuais. No entanto, têm limitações, como os custos de negociação e os potenciais desvios de preço em relação ao seu valor líquido dos ativos (VLA).

Vantagens dos ETFs

Os ETFs têm geralmente rácios de despesas mais baixos em comparação com outras opções de investimento, o que os torna uma escolha rentável. A maioria dos ETF também oferece diversificação sem exigir que os investidores escolham ativamente ações individuais, reduzindo assim o tempo e o esforço necessários para a gestão da carteira.

Desvantagens dos ETFs

Apesar das suas vantagens, os ETFs têm alguns inconvenientes. Os investidores podem deparar-se com custos de negociação mais elevados devido às comissões da corretora sempre que um ETF é comprado ou vendido. Além disso, os ETFs com volumes de negociação mais baixos podem ter spreads mais alargados, aumentando os custos de negociação.

Em mercados voláteis, o preço de negociação dos ETFs pode divergir significativamente do seu NAV, representando um risco para os investidores.

Vantagens das ações

As ações têm potencial para ganhos significativos a longo prazo, com o S&P 500 a registar uma média de cerca de 10% de retorno anualizado desde 1957. A posse de ações pode gerar retornos através da valorização dos preços e pode também pagar dividendos, proporcionando uma sensação de propriedade em empresas que se alinham com os valores de um investidor.

Além disso, as ações têm servido historicamente como uma proteção eficaz contra a inflação.

Desvantagens das ações

No entanto, o investimento em ações envolve uma volatilidade significativa, com os preços influenciados por fatores económicos e específicos das empresas. Este facto pode conduzir a potenciais perdas financeiras, especialmente a curto prazo. Um investimento em ações bem sucedido requer tempo e conhecimentos consideráveis para a investigação e análise.

Os investidores inexperientes podem tomar decisões emocionais, como perseguir rendimentos elevados ou manter ações com fraco desempenho, o que pode ser prejudicial.

Como escolher entre ETFs e ações

A escolha entre ETFs e ações depende dos objetivos financeiros, da tolerância ao risco e das estratégias de investimento de um investidor. Cada opção tem os seus méritos e a melhor escolha varia consoante as circunstâncias individuais.

Avaliar os objetivos financeiros

Alinhar as escolhas de investimento com objetivos a longo prazo, como o crescimento ou o rendimento, é essencial para os investidores. A identificação destes objetivos ajuda a selecionar ETFs ou ações adequados que correspondam aos objetivos do investidor.

A avaliação do horizonte de investimento e dos objetivos específicos pode conduzir a melhores resultados de investimento.

Avaliar a volatilidade e a tolerância ao risco

A tolerância ao risco refere-se à capacidade e à vontade de um investidor de suportar as flutuações do mercado e as perdas potenciais. A avaliação da tolerância ao risco envolve o exame da situação financeira, dos objetivos e das reações emocionais a uma maior volatilidade nos mercados financeiros.

Os investidores com maior tolerância ao risco podem preferir ações individuais para obterem rendimentos potenciais, enquanto os investidores com menor tolerância à volatilidade podem escolher ETFs para obterem uma diversificação integrada e uma menor volatilidade. Compreender a volatilidade e o risco do mercado (são aspectos separados) é crucial para fazer escolhas de investimento confiantes.

Considerar as estratégias de investimento

Uma carteira diversificada pode ser alcançada através da combinação eficaz de ETFs e ações individuais. As estratégias de investimento dos ETFs podem variar, indo ao encontro da geração de rendimentos, da especulação ou da gestão de riscos. A combinação estratégica de vários ETFs e ações permite aos investidores criar uma carteira equilibrada e adaptada às suas necessidades específicas.

Conselhos práticos

Uma única lâmpada destaca-se no centro de uma fila de lâmpadas idênticas, simbolizando uma ideia ou uma dica
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As dicas práticas para investir em ETFs e ações envolvem a utilização de contas em corretoras, o acompanhamento das condições de mercado e o reequilíbrio regular da carteira. Estes passos podem ajudar os investidores a navegar nas complexidades do panorama de investimento.

Investir em ETFs: Dicas Práticas

  1. Comece com ETFs de mercado amplo: Para os principiantes, comece com ETFs de mercado alargado, como os que acompanham o S&P 500, que oferecem exposição a uma gama diversificada de empresas. Esta abordagem proporciona uma base sólida com um risco mais baixo e rendimentos estáveis.
  2. Diversificar entre setores: Não confie apenas num tipo de ETF. Diversifique entre setores (tecnologia, saúde, energia) e classes de ativos (ações, obrigações, matérias-primas) para reduzir o risco e captar oportunidades em várias condições de mercado.
  3. Verificar os rácios de despesas: Embora os ETFs sejam geralmente de baixo custo, as comissões podem variar significativamente. Verifique sempre o rácio de despesas para garantir que não está a pagar mais do que o necessário, especialmente para ETFs de índice passivo.
  4. Compreender as participações do ETF: Antes de investir, dê uma vista de olhos para compreender o que o ETF detém. Conhecer as principais participações e a forma como o ETF é ponderado pode ajudá-lo a evitar exposições indesejadas, como a concentração excessiva em ações ou setores específicos.
  5. Utilizar o cálculo da média dos custos em dólares: Investir de forma consistente ao longo do tempo, em vez de tentar controlar o mercado. O cálculo da média do custo em dólares ajuda a atenuar a volatilidade do mercado e reduz o seu preço médio de compra.
  6. Monitorizar o erro de acompanhamento: Alguns ETFs podem não acompanhar perfeitamente o seu índice subjacente. Acompanhe o desempenho do ETF em relação ao seu índice de referência para garantir que está a produzir os resultados esperados.
  7. Alavancar ETFs temáticos e de nicho com cautela: Os ETFs temáticos (por exemplo, energia limpa, robótica) oferecem exposição a tendências específicas, mas muitas vezes apresentam maior volatilidade. Invista com cautela, garantindo que eles estejam alinhados com sua estratégia de investimento de longo prazo.
  8. Reequilibrar regularmente: Reequilibrar periodicamente a sua carteira de ETFs para manter a alocação de ativos desejada. Esta estratégia ajuda-o a vender na alta e a comprar na baixa, mantendo o seu perfil de risco sob controlo.
  9. Considerar as implicações fiscais: Os ETF são geralmente eficientes em termos fiscais, mas nem todos são iguais. Esteja ciente das potenciais distribuições de ganhos de capital e considere o uso de contas com vantagens fiscais sempre que possível.
  10. Utilizar ordens limitadas: Ao comprar ou vender ETFs, utilize ordens limitadas para evitar derrapagens de preços, especialmente com ETFs pouco negociados que podem ter spreads mais alargados.

Investir em ações: Dicas Práticas

  1. Investir naquilo que compreende: Siga o conselho de Warren Buffett - invista em negócios que compreende. Este conhecimento dá-lhe confiança nas suas escolhas e ajuda-o a navegar nas subidas e descidas do mercado.
  2. Concentre-se em empresas de qualidade com fundamentos sólidos: Procurar ações com balanços sólidos, crescimento consistente dos lucros e uma vantagem competitiva duradoura (fosso económico). As ações de qualidade tendem a ter um desempenho superior a longo prazo.
  3. Diversificar a sua carteira de ações: Distribua os seus investimentos por diferentes setores e indústrias para minimizar o impacto do mau desempenho de uma única empresa. A diversificação ajuda a suavizar os rendimentos.
  4. Investir a longo prazo: Evite perseguir lucros rápidos ou reagir ao ruído do mercado a curto prazo. Concentre-se em manter ações de qualidade a longo prazo, permitindo que os seus investimentos se componham ao longo do tempo.
  5. Preste atenção às avaliações: Mesmo as grandes empresas podem ser maus investimentos se forem compradas ao preço errado. Utilize métricas de avaliação como o rácio P/E, o preço em relação às vendas e o preço em relação ao livro para garantir que não está a pagar demasiado pelas ações.
  6. Reinvestir os dividendos: Se as suas ações pagam dividendos, considere reinvesti-los para tirar partido da capitalização. Esta estratégia pode aumentar significativamente os seus rendimentos a longo prazo.
  7. Mantenha-se informado, mas evite negociar em excesso: Acompanhe as notícias do mercado e as atualizações das empresas, mas evite a tentação de negociar frequentemente. O excesso de negociação pode levar a elevados custos de transação e a decisões emocionais.
  8. Definir ordens de paragem de perda de forma sensata: Proteja os seus investimentos definindo ordens de stop loss, mas evite colocá-las demasiado apertadas para evitar ser impedido pelas flutuações normais do mercado.
  9. Ter uma estratégia de saída: Saiba quando vai vender uma ação antes de a comprar, quer seja por ter atingido um preço-alvo, por uma alteração nos fundamentos da empresa ou por melhores oportunidades noutro lado.
  10. Aprenda com os seus erros: Mantenha um diário das suas decisões de investimento para aprender com os sucessos e os fracassos. Refletir sobre as suas experiências ajuda-o a aperfeiçoar a sua estratégia e a melhorar com o tempo.

Monitorização dos mercados e reequilíbrio

Manter-se informado sobre as tendências do mercado pode ter um impacto significativo no desempenho do investimento, uma vez que estas tendências sinalizam frequentemente mudanças no sentimento do mercado.

  • Compreender o ambiente de mercado mais amplo ajuda os investidores a identificar oportunidades e riscos associados a ETFs e ações. Os principais indicadores económicos, como as taxas de juro e as taxas de inflação, podem ter um impacto direto no desempenho do mercado e no sentimento dos investidores.
  • A utilização de notícias financeiras, relatórios e plataformas de análise pode ajudar os investidores a manterem-se atualizados com as últimas tendências do mercado. O reequilíbrio da sua carteira é crucial para manter o nível de risco desejado em resposta às alterações nos valores de mercado.
  • É aconselhável rever a sua carteira a cada seis meses ou, pelo menos, anualmente, para garantir que está alinhada com a sua tolerância ao risco e objetivos financeiros. Os métodos de reequilíbrio incluem a definição de limites para o desvio das afetações pretendidas e o reequilíbrio sistemático em intervalos específicos. A revisão e o ajustamento regulares da sua carteira podem ajudar a capitalizar as oportunidades de mercado e a atingir os objetivos de investimento a longo prazo.

Resumo

Em conclusão, tanto os ETFs como as ações individuais oferecem benefícios e desafios únicos. Os ETFs proporcionam diversificação, custos mais baixos e flexibilidade de negociação, o que os torna uma opção para investidores avessos ao risco ou para quem procura estratégias de investimento passivas.

Por outro lado, as ações individuais oferecem a possibilidade de elevados rendimentos e um sentimento de propriedade, mas apresentam riscos mais elevados e a necessidade de uma gestão ativa. Lembre-se, uma abordagem equilibrada que combine os pontos fortes dos ETFs e das ações pode muitas vezes ser a estratégia mais eficaz para o sucesso a longo prazo.

Uma representação visual do termo "FAQ", que simboliza uma coleção de perguntas frequentes
 

 

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FAQ

As principais diferenças entre os ETF e as ações individuais residem na diversificação e na gestão do risco; os ETFs proporcionam uma carteira diversificada de ativos, reduzindo o risco, ao passo que as acções individuais representam a propriedade de uma única entidade, apresentando um risco mais elevado devido à falta de diversificação. Além disso, os ETFs têm normalmente rácios de despesas mais baixos e podem ser negociados ao longo do dia, ao contrário das ações individuais que podem exigir uma gestão mais ativa.

Os ETFs são de facto um bom investimento para principiantes, pois oferecem diversificação, custos mais baixos e gestão passiva, o que ajuda a mitigar os riscos associados à seleção de ações individuais. Assim, podem ser uma escolha inteligente para quem está a começar a investir.

Para decidir entre investir em ETFs ou ações, avalie os seus objetivos financeiros e a sua tolerância ao risco. Se procura diversificação e menor risco com uma gestão menos ativa, os ETFs são aconselháveis; no entanto, se estiver disposto a assumir riscos mais elevados para obter rendimentos potencialmente maiores, considere as ações individuais.

 

Investir em ETFs incorre geralmente em rácios de despesas mais baixos e pode ser isento de comissões em várias plataformas, enquanto as ações podem envolver comissões de corretagem, embora muitos agora também ofereçam negociação sem comissões. É fundamental compreender estes custos, uma vez que podem afetar significativamente os seus rendimentos globais.

 

Deve reequilibrar a sua carteira de seis em seis meses ou, pelo menos, anualmente, para manter o nível de risco desejado e alinhar os seus investimentos com os seus objetivos financeiros. O reequilíbrio regular é crucial para uma gestão eficaz da carteira.

Este material é uma comunicação de marketing na aceção do artigo 24.º, n.º 3, da Diretiva 2014/65 / UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 15 de maio de 2014, sobre os mercados de instrumentos financeiros e que altera a Diretiva 2002/92 / CE e Diretiva 2011/61/ UE (MiFID II). A comunicação de marketing não é uma recomendação de investimento ou informação que recomenda ou sugere uma estratégia de investimento na aceção do Regulamento (UE) n.º 596/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho de 16 de abril de 2014 sobre o abuso de mercado (regulamentação do abuso de mercado) e revogação da Diretiva 2003/6 / CE do Parlamento Europeu e do Conselho e das Diretivas da Comissão 2003/124 / CE, 2003/125 / CE e 2004/72 / CE e do Regulamento Delegado da Comissão (UE ) 2016/958 de 9 de março de 2016 que completa o Regulamento (UE) n.º 596/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho no que diz respeito às normas técnicas regulamentares para as disposições técnicas para a apresentação objetiva de recomendações de investimento, ou outras informações, recomendação ou sugestão de uma estratégia de investimento e para a divulgação de interesses particulares ou indicações de conflitos de interesse ou qualquer outro conselho, incluindo na área de consultoria de investimento, nos termos do Código dos Valores Mobiliários, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 486/99, de 13 de Novembro. A comunicação de marketing é elaborada com a máxima diligência, objetividade, apresenta os factos do conhecimento do autor na data da preparação e é desprovida de quaisquer elementos de avaliação. A comunicação de marketing é elaborada sem considerar as necessidades do cliente, a sua situação financeira individual e não apresenta qualquer estratégia de investimento de forma alguma. A comunicação de marketing não constitui uma oferta ou oferta de venda, subscrição, convite de compra, publicidade ou promoção de qualquer instrumento financeiro. A XTB, S.A. - Sucursal em Portugal não se responsabiliza por quaisquer ações ou omissões do cliente, em particular pela aquisição ou alienação de instrumentos financeiros. A XTB não aceitará a responsabilidade por qualquer perda ou dano, incluindo, sem limitação, qualquer perda que possa surgir direta ou indiretamente realizada com base nas informações contidas na presente comunicação comercial. Caso o comunicado de marketing contenha informações sobre quaisquer resultados relativos aos instrumentos financeiros nela indicados, estes não constituem qualquer garantia ou previsão de resultados futuros. O desempenho passado não é necessariamente indicativo de resultados futuros, e qualquer pessoa que atue com base nesta informação fá-lo inteiramente por sua conta e risco.

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