Durante a sessão asiática foram publicados vários dados sobre a economia chinesa. Os dados sobre a inflação não impressionaram os investidores e mostram que a recuperação é muito mais fraca do que o esperado. A inflação na China para junho foi a seguinte:
- IPC: 0,0% A.A. (esperado: 0,2% A.A.; anterior: 0,2% A.A.)
- IPP: -5,4% A.A. (esperado: -5,0% A.A.; anterior: -4,6% A.A.)
A inflação na China está no seu nível mais baixo desde a pandemia de COVID-19, o que indica que a reabertura económica não foi tão forte como inicialmente previsto. Fonte: Bloomberg, XTB
Além disso, foram publicados dados sobre as vendas de imóveis nas 30 maiores cidades da China. Os dados relativos a junho mostraram uma queda de aproximadamente 32% face ao período homólogo, após apenas quatro meses anteriores de crescimento impulsionado pela estimulação do mercado imobiliário. Antes do segundo trimestre de 2021 e até janeiro de 2023, tinha-se registado uma queda contínua nas vendas de imóveis neste grupo de cidades.
Por outro lado, uma declaração simultânea do PBOC (People's Bank of China) e do regulador financeiro da China indica que a política de apoio ao crescimento estável e saudável do mercado imobiliário será prolongada até ao final de 2024.
Impacto no AUD
A economia australiana está estreitamente ligada à China, principalmente devido ao comércio de mercadorias. O principal produto de exportação da Austrália é o minério de ferro, que é bastante sensível aos dados económicos da China. Neste momento, estamos a observar quedas significativas nos preços do minério de ferro, que também têm impacto no dólar australiano. O AUD é a moeda mais fraca esta sessão e segue a desvalorizar cerca de 0,7% em relação ao dólar americano.
Fonte: Bloomberg
O AUDUSD está perder força junto da marca dos 0,6700, que coincide com o limite inferior da formação do triângulo. Ao mesmo tempo, o AUDUSD está a reagir em baixa perto dos níveis de Fibonacci nos 50,0%. Fonte: xStation5.