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- Em julho a Arábia Saudita anunciou que vai prolongar a redução da sua produção de petróleo em um milhão de barris diários para apoiar os preços e a Rússia disse que baixará em 500.000 barris as suas exportações, estes cortes são previstos até final de 2024.
- Há duas semanas atrás a agência internacional de energia dos EUA (a EIA), prevê que o consumo atinja máximos este ano, chegando aos 102.2 mil milhões de barris.
- Este aumento da procura é alimentado pelo aumento das viagens aéreas no verão, pela maior utilização do petróleo na produção de energia e pelo aumento da atividade da indústria petroquímica chinesa. A China é responsável por mais de 70% do aumento da procura.
- No entanto, o relatório prevê que o crescimento da procura se limite a um milhão de barris por dia até 2024, devido ao abrandamento económico global, ao aumento da eficiência energética e ao crescimento dos veículos elétricos.
- Este aumento da procura foi combinado com os cortes de produção da OPEP e dos seus aliados (OPEP+), liderados pela Arábia Saudita, que entraram em vigor em julho, o que fez subir os preços.
- Também devemos relembrar que foi feito um acordo para a entrada de novos países na aliança comercial internacional dos BRICS: os que entraram foram etiópia, argentina, irao, arabia saudita, emirados árabes unidos e Egito.
Dados Macro:
- Os stocks de petróleo têm vindo a diminuir em comparação com os níveis do ano passado e a média de 5 anos, o que constitui um sinal para subidas do preço
- Os cortes da OPEP+ resultaram num enorme défice que pode ser comparado com a situação de 2007-2008, por outro lado, a situação assemelha-se à de 2017, quando a OPEP alargou os cortes de produção, o que resultou numa nova queda das existências
- Já havia ocorrido cortes na produção em outubro de 2022 e em abril houve um corte voluntário também na produção pela Arabia Saudita e OPEP+.
- Os inventários estão a cair de acordo com um padrão sazonal
- Por outro lado devemos estar atentos à economia chinesa, já que são o país mais importador de petróleo do mundo, caso o arrefecimento económico aconteça mais rápido, o preço do petróleo deverá ficar mais barato.
- O preço do petróleo continua a ser cerca de 20% inferior ao do ano passado, com o crude nos 79.5$ e o brent nos 83.5$
- O défice projetado neste momento está em cerca de 2 milhões de barris por dia, levando que os stocks de petróleo caiam para mínimos.
- Os preços dos combustíveis recuperaram significativamente nos EUA e na Europa e deverão ter um impacto positivo na inflação no final deste ano
- Depois disso, possivelmente o impacto na inflação a partir do início de 2024 será limitado e a tendência será semelhante à do período de 2012-2015
Resumo de Commodities - NATGAS, OIL.WTI, GOLD (18.11.2025)
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