As ações da HP (HPQ.US) caem mais de 3,5% no pré-mercado, apesar de resultados acima do esperado e de uma projeção de lucro por ação (EPS) mais alta para 2025. Um dos fatores que pesam sobre o sentimento dos investidores é a questão das tarifas e seu impacto na rentabilidade.
As ações da HP caem no pré-mercado. Fonte: xStation
A empresa registrou uma receita de US$ 13,5 bilhões no primeiro trimestre do ano fiscal 24/25 (+2% YoY), superando a estimativa de consenso de US$ 13,35 bilhões. O segmento de sistemas pessoais foi o destaque, com crescimento de 4,7% YoY, enquanto o segmento de impressão apresentou queda de 2,4% YoY nas vendas.
O lucro por ação ajustado (EPS) ficou em US$ 0,74, em linha com as expectativas.
O mercado se mostrou um pouco decepcionado com a perspectiva para o segundo trimestre, já que a HP prevê um EPS ajustado entre US$ 0,75 e US$ 0,85 (ponto médio: US$ 0,80), ligeiramente abaixo da expectativa de consenso de US$ 0,85.
Já a previsão para o ano fiscal de 2024/25 é um pouco mais otimista. A empresa espera um EPS entre US$ 3,45 e US$ 3,75 (ponto médio: US$ 3,60), levemente acima da estimativa de consenso de US$ 3,59. No entanto, esse leve aumento não foi suficiente para impulsionar o preço das ações da HP.
Além disso, a queda das ações também está relacionada ao anúncio de tarifas comerciais sobre produtos chineses. A HP incluiu em suas projeções financeiras os custos associados às políticas da administração Trump e afirmou que, até o final de 2025, 90% de sua produção ocorrerá fora da China. No entanto, a volatilidade e imprevisibilidade da postura de Trump em relação à política comercial geram cautela entre os investidores em relação às previsões da HP.
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