Abertura dos mercados
Por Carla Maia Santos, Senior Broker
As bolsas abrem animadas nesta cyber-monday com a possibilidade de um mês forte em vendas, no sector do retalho, com o início da época de compras para o Natal.
A cyber-monday foi um dia criado pelo marketing de forma a estimular as vendas online com promoções.
O S&P500 fechou negativo na sexta-feira passada, tendo fechado no nível mais baixo de seis meses, num dia em que há pouco volume nos mercados, face às mini-férias do dia de Acção de Graças. No entanto, os mínimos de Fevereiro deste ano ainda não foram atingidos, suporte fundamental e que se for quebrado pode definir um sell-off no mercado norte-americano.
No domingo, foi atingido o acordo Brexit entre Inglaterra e a União Europeia, levando a libra a ganhar valor face ao dólar. Mas este acordo está longe de estar resolvido, uma vez que ainda tem que ir a aprovação no Parlamento Inglês. O acordo será internamente votado a 13/14 de Dezembro.
O petróleo continua a fazer novos mínimos. Do lado da procura põe-se em questão a crise dos países emergentes e a desaceleração da economia global. Do lado da oferta, a Arábia Saudita aumenta a sua produção no seu limite máximo. Como se sabe Trump é a favor de preços baixos no preço do ouro negro e acabou por não avançar com sanções à Arábia Saudita mesmo depois da morte do jornalista. A Arábia Saudita vê-se assim compelida a aumentar a produção e a poder ir contra o acordo da OPEP. No entanto, a Arábia Saudita é muito dependente das receitas do petróleo e, segundo a Bloomberg, preços abaixo dos 70 USD poderão colocar as responsabilidades o país em causa. Os EUA têm apresentado semana após semana produção acima da expectativa e a Rússia tem mantido a sua produção. Estes três países em conjunto dominam o mercado do petróleo, conseguindo um nível de produção superior à OPEP.
A cotação das empresas petrolíferas seguem o preço do petróleo que cai a pique.
O BCP é uma das empresas que domina os ganhos no PSI20, seguindo a tendência dos mercados. A volatilidade do BCP acaba por ser mais influenciada por factores exógenos do que propriamente, por factores endógenos.
Análise à sessão asiática
Por David Silva, Affiliate manager
Depois de um domingo agitado, devido às reuniões decisivas para o acordo do Brexit, os investidores asiáticos viram as vendas a retalho para o terceiro trimestre na Nova Zelândia não sofrerem qualquer variação, quando era esperado um crescimento de 1% depois do crescimento de 1.1% registado no trimestre anterior. Um olhar mais detalhado, mostra um crescimento da venda de combustível em 0.5%, depois de ter abrando nos últimos três trimestres consecutivos.
Também o Japão viu a industria de manufactura abrandar no mês de Novembro, com o PMI de manufactura a cair dos 52.9 para os 51.8 pontos (vs 53.0 exp), o que leva o índice ao seu valor mais baixo desde Novembro de 2016! Ao analisar os dados publicados, é possível verificar que as exportações cresceram a um ritmo mais lento, bem como as novas ordens de venda caíram pela primeira vez desde Setembro de 2016. Para além desde fator, também a confiança dos produtores caiu pelo sexto mês consecutivo, o que reforça a quebra das expetativas de crescimento nos próximos meses.
Ações
Por José Correia, Senior broker
Rio Tinto (RIO.UK)
O diretor executivo deste grupo mineiro anglo saxónico, Jean Sébastian Jacques, afirmou que a recente venda de ativos sobre uma mina de urânio na Namíbia à concorrente chinesa CNUC (ou China National Uranium Corporation) demonstra o compromisso de fortalecer o portefólio e concentrar-se nos ativos mais importantes. A cotação da Rio Tinto está com uma tendência descendente bastante acentuada desde 13 de Novembro, e este evento veio trazer mais instabilidade. Contudo, está a cotar numa zona de suporte e tendo em conta que vendeu estes ativos numa altura em que o urânio está com uma cotação bastante valorizada, foi oportuno para encaixar um bom retorno. São neste momento bastante interessantes entradas compradoras no ativo, com target na média móvel simples dos últimos 50 dias, na zona dos 38.131 dólares.
Forex
Por Tiago da Costa Cardoso, Team Leader & Senior Broker
AUDCAD D1 – Short below resistance
Com a recente queda dos preços do OIL, vimos também o CAD a perder valor face a todas as outras moedas. Mas com esta queda a mostrar sinais de estar a encontrar um fundo, poderemos também ver a moeda canadiana a recuperar. Se olharmos para o AUDCAD, vemos que o grande “buy cluster”, que foi quebrado em baixa no verão, está agora a ser testado, estando a tornar-se agora numa resistência, ou num “sell cluster”. Estamos também a testar a retracção de 61.8% de toda a queda feita este ano, o que pode levar os swing traders a olhar para este valor como um ponto interessante para shorts.
Assim, a ideia será vender AUDCAD com stop nos 0.9680 e take profit nos 0.9350.
Forex
Por Pedro Amorim, Senior Broker
USDJPY H4 - novos máximos relativos à vista esta semana
O USDJPY está a negociar num canal ascendente e recentemente fez mais um teste no suporte.
A economia norte americana parece continuar forte, e por outro lado temos o JPY a perder força devido à redução da aversão ao risco nos mercados. O VOLX começa a cair acompanhado de uma valorização nos futuros do S&P500 superior a 1% na manhã de hoje.
A ideia vai ser fazer posições longas com um target nos 114.562 e um Stop loss nos 112.358
Para mais informação sobre Rollovers, por favor, consulte:
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