Resumo:
- China sinaliza falta de interesse em resumir as conversas de negociação com os USA se a última continuar com a ameaça de tarifas mais altas
- Mercados acionários na China voltam a andar para baixo com o sentimento de risco azedado
- Os EUA encerram o acordo comercial preferencial da Turquia e reduziram a tarifa do aço importado
China não quer continuar com as conversas comerciais
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Abrir Conta TESTAR A DEMO Download mobile app Download mobile appA disputa comercial entre os USA e a China continua a ser o foco dos mercados financeiros, e isto viu-se há poucas horas, quando um comentário de Beijing estragou o sentimento de mercado recentemente melhorado. China disse abertamente que perdeu o interesse em manter as conversas de negociação com os USA, visto que apenas falariam sob a ameaça de tarifas ainda mais altas, se algo corresse mal. Estas notícias persuadiram investidores a abandonar activos com mais risco, e como resultado, ações chinesas estão mais abaixo esta Sexta-feira, apesar dos ganhos vistos em Wall Street ontem. Isto mostra que Beijing já não está interessado numa abordagem justa, já que se mostrou contra-produtivo. Mantendo em mente que Steve Mnuchin sugeriu recentemente que a administração americana não tem palnos para ir á China num futuro próximo, pode-se supor que o efeito total nos bens importados chineses apenas será visível em 2/3 semanas, portanto consumidores americanos podem ser afetados.
Mais Estímulos no horizonte
Por outro lado, o governo chinês disse que novos estímulos seriam reforçados para sustentar a economia doméstica. Isto não é surpresa, como já apontamos para tal possibilidade, seguindo dados decepcionantes para Abril (vendas de retalho, produção industrial e investimentos em activos fixos vieram todos acima das expectativas). A questão é até que ponto estas novas medidas irão contrabalançar um efeito adverso gerado pelas tarifas mais altas. De qualquer das maneiras, o efeito poderá não ser tão bom como se espera por dois motivos. Primeiramente, ambos os consumidores chineses e americanos serão afetados pelo aumento de deveres (não que as tarifas introduzidas pelos EUA não tenham sido tão prejudiciais para os indivíduos até agora), o que poderá limitar os seus gastos e portanto, o peso no crescimento económico. Em segundo lugar, medidas adicionais foram planeadas em Beijing que ira inflacionar o nível de dívida no país, que recentemente tem vindo a desmoronar-se. Portanto, no nosso ponto de vista, o efeito total de ambas as actividades serão negativas, dado a potencial reacção bull do mercado, em resposta às novas medidas na China, se algo acontece quando o país mostrar mais detalhes, poderá mostrar-se com um tempo de vida muito curto.
Resposta dos Mercados
Pela manhã, estamos a ver descidas notáveis no Shanghai Composite, está 1.6% abaixo, enquanto que o Hang Seng (CHNComp) está a escorregar 0.8%. Em resposta, os ânimos no Japão e na Austrália estão muito melhor com o NIKKE(JAP225) está a subir 1% e o S&P/ASX200 a ganhar 0.6%. No mercado de moedas, pode-se notar num pequeno inflow de capital relativos ao JPY e ao CHF, como ambas as moedas subiram contra o dólar. Olhando além do grupo G10, pode-se mudar o foco para a lira turca estando (outra vez) a descer 0.6% contra o dólar. A performance poderá também deteriorar-se pelas notícias publicadas pelos USA na Quinta-feira. Nomeadamente, o país escolheu em terminar o acordo preferencial comercial da Turquia, permitindo exportar bens para os USA sem qualquer dever. A Turquia já estava nesta lista há um ano, no entanto agora é que está “suficientemente economicamente desenvolvida”, segundo os USA. Do outro lado, os USA cortaram para metade uma taxa de importações de 50% em aço importado da Turquia.
O Hang Seng caiu nas últimas horas em resposta ao comentário da China sobre a disputa comercial com os EUA. O suporte principal permanece próximo de 10580 pontos. Fonte: xStation5
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