O café sobe 2,5%, atingindo um máximo de dois meses, devido ao tempo frio no Brasil 📈

17:43 19 de agosto de 2025

Os futuros do café arábica (COFFEE) na ICE ganham quase 3% hoje, com os preços de mercado a reflectirem uma oferta limitada. O tempo frio e as geadas nas principais regiões produtoras podem afetar a oferta este ano, devido às mudanças climáticas. De acordo com a McDougall Global View, não só a safra de 2025, mas também a de 2026 poderá ser limitada devido a novos padrões de tempo frio. Como podemos ver no gráfico, o café está resistindo ao canal de queda dos preços, subindo acima da EMA50 e da EMA200, onde o momentum pode favorecer os compradores.

 

Fonte: xStation5

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Análise do relatório CoT do café

Os contratos em aberto caíram cerca de 16.000 – isso mostra que alguns participantes se afastaram do mercado, indicando uma clara saída de capital na última semana.

Produtores/comerciantes (hedgers):

  • Posição líquida fortemente vendida, com cerca de 59,5 mil posições vendidas contra 30,9 mil compradas.
  • Este é um sinal clássico: os agricultores e exportadores estão a proteger a produção porque temem preços mais baixos no futuro.

Operadores de swap (geralmente bancos, cobertura estrutural):

  • Redução significativa nas posições, especialmente vendidas (-8,3 mil).
  • Isto sugere que estão a transferir o risco de volta para o mercado e estão menos dispostos a manter a exposição.

Fundos geridos (fundos especulativos):

  • Ainda claramente longos (34,6 mil posições longas contra 10,3 mil posições curtas), mas reduziram a exposição longa (-3,2 mil).
  • Ao mesmo tempo, também reduziram as posições curtas, o que significa que a participação geral está a diminuir – menos agressividade em ambos os lados do mercado.

Outros reportáveis (por exemplo, CTAs, fundos menores):

  • Um quadro misto: um aumento nas posições longas (+721) e curtas (+1,95 mil), mas uma queda acentuada na atividade de spread (-6,4 mil).
  • Isto indica menos arbitragem e menos estratégias neutras, o que se traduz numa redução da liquidez técnica no mercado.

Estrutura do mercado (quota de OI)

  • Os produtores detêm cerca de 41% das posições em aberto no lado curto e apenas 21% no lado longo – fundamentalmente, o mercado está fortemente protegido contra quedas.
  • O dinheiro gerido representa 24% das posições compradas contra apenas 7% das posições vendidas – os especuladores continuam otimistas, mas menos do que na semana anterior.
  • Os maiores participantes (os 4–8 principais negociadores) controlam até 26% do total das posições vendidas – uma alta concentração que torna o mercado sensível aos seus movimentos.
  • A mudança mais notável é que os produtores aumentaram as posições curtas (+1,5 mil), enquanto os fundos reduziram as posições longas (-3,2 mil). Os contratos em aberto caíram no geral, sinalizando o encerramento de posições – provavelmente realização de lucros ou redução de risco. O tom geral: um pouco menos de entusiasmo por parte dos fundos, mais pressão de cobertura por parte dos produtores.

Implicações para a negociação

  • Fundamentos: os produtores estão apostando em preços mais baixos, deixando um claro excesso de oferta no mercado.
  • Especuladores: ainda comprados, mas com convicção reduzida – os otimistas estão menos confiantes e podem recuar sob a pressão da oferta.
  • Grande concentração de grandes operadores: a forte exposição vendida dos maiores participantes aumenta o risco de quedas mais acentuadas se os fundos continuarem a reduzir as posições compradas.
  • Curto prazo: o mercado parece mais fraco, com espaço para correções negativas.
  • Longo prazo: a menos que os fundamentos melhorem (clima no Brasil, rendimentos das safras, custos logísticos), a pressão persistente de hedge limitará o potencial de alta do mercado.
 

Fonte: CoT, CFTC

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