Pfizer vai pagar mais de mil milhões de dólares por uma terapia contra o cancro chinesa💉

17:25 20 de maio de 2025

As ações da Pfizer (PFE.US) valorizam cerca de 2% após o anúncio de que a empresa vai adquirir uma licença para uma nova terapia de imunooncologia da gigante chinesa de biotecnologia 3SBio Inc. O pagamento inicial de 1,25 mil milhões de dólares representa o maior acordo de licenciamento deste tipo com uma farmacêutica chinesa.

 

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As ações da Pfizer estão a recuperar após o segundo mínimo que atingiu o setor biotecnológico, depois de Donald Trump ter assinado uma ordem executiva sobre o preço dos medicamentos sujeitos a receita médica. O título ultrapassou a média móvel exponencial de 30 dias (EMA30, roxa clara), embora os ganhos tenham estagnado no nível de retração de Fibonacci dos 23,6%. Uma eventual quebra em alta acima da média móvel exponencial de 100 dias (EMA100, roxa escura) seria crucial para um regresso à recente zona de consolidação.
Fonte: xStation5

 

O Início de uma Parceria Próxima
A terapia no centro do acordo, SSGJ-707, é um tratamento inovador contra o cancro que estimula o sistema imunitário a combater tumores e inibe a formação de novos vasos sanguíneos essenciais ao crescimento tumoral. A terapia está atualmente em ensaios clínicos para vários tipos de tumor, estando previsto o início de estudos em fase avançada na China até ao final de 2025.

O acordo de licenciamento marca o início de uma colaboração mais alargada e reflete o crescente interesse da Pfizer na inovação biotecnológica chinesa. Os pagamentos relacionados com marcos clínicos poderão ascender a 4,8 mil milhões de dólares, e a gigante farmacêutica norte-americana planeia ainda investir cerca de 100 milhões de dólares na 3SBio. A Pfizer ficará responsável pela produção da terapia nos Estados Unidos e pela sua distribuição a nível global.

 

Pagamento Exagerado ou Investimento Estratégico?
Em comparação com uma transação semelhante realizada pela Merck (588 milhões de dólares iniciais + 2,7 mil milhões em pagamentos por marcos), a Pfizer parece estar a pagar um prémio pela sua entrada relativamente tardia no segmento das terapias oncológicas de nova geração.

Após alterações recentes na sua estrutura de capital e uma queda generalizada do preço das ações desde a pandemia de COVID-19, este acordo reveste-se de uma importância estratégica fundamental para assegurar a posição da Pfizer num mercado em rápido crescimento.

 

Um Acordo que Desafia o Protecionismo
O crescente interesse pela inovação farmacêutica proveniente da China contrasta com o isolamento cada vez maior dos EUA, especialmente no que diz respeito à saúde e ao fornecimento de medicamentos. Donald Trump tem reiterado a necessidade de reduzir a dependência de medicamentos produzidos na Ásia — em particular na China e na Índia —, ao mesmo tempo que levanta dúvidas sobre a sua qualidade e segurança. Como consequência, o acordo gerou otimismo no setor farmacêutico chinês — o subíndice de saúde do Hang Seng superou hoje o desempenho do mercado chinês em geral, registando uma valorização de 3,8%.

 

Apesar das receitas relativamente estáveis nos últimos trimestres, as ações da Pfizer continuam sob pressão devido à forte concorrência e à ausência de um portefólio de medicamentos inovadores em fase avançada. Com um rácio preço/lucro (P/E) projetado de 8,4, a empresa continua relativamente barata em comparação com o setor farmacêutico em geral e com o índice S&P 500.
Fonte: XTB Research.

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