Reação do mercado à situação no Médio Oriente (16 e 17 de junho de 2025)

13:19 17 de junho de 2025

Reação ao Médio Oriente (16 e 17 de junho de 2025)

Desde sexta-feira, os meios de comunicação globais, incluindo os especializados em economia, têm-se concentrado na guerra no Médio Oriente. Israel atacou o Irão de forma algo inesperada e, desde então, as tensões não diminuíram. No entanto, a reação dos mercados mundiais tem sido limitada e o dólar continua fraco.

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Esta recente escalada do conflito levanta, em primeiro lugar, questões sobre a situação do mercado petrolífero. Na semana passada, o preço do barril de Brent chegaram a subir mais de 10%. Apesar das recentes subidas nos preços, o petróleo continua ainda distante dos valores registados após a invasão da Ucrânia, onde chegou a ser cotado perto dos 130 dólares. 

Para já, não se verifica uma reação mais acentuada, uma vez que o aumento do preço do petróleo resulta mais de um prémio de risco do que de uma alteração fundamental significativa no mercado. Isto deve-se, sobretudo, ao facto de o Irão exportar a maior parte do seu crude para a China, sendo que, nesse aspeto, não se antevêem mudanças. No entanto, um eventual bloqueio do Estreito de Ormuz parece ser um cenário pouco provável, pois o Irão enfrentaria sérias dificuldades logísticas para impor tal bloqueio e esta ação afetaria todos os países do Golfo, gerando um clima de antagonismo contra Teerão. 

Não obstante, o Estreito de Ormuz é também um ponto estratégico para a circulação de bens, incluindo petróleo, dado que representa cerca de 20% do abastecimento global de petróleo.

Trump alerta para o risco de utilização de armamento nuclear

Mais recentemente, Donald Trump afirmou que o Irão está "muito perto" de obter uma arma nuclear e sublinhou que pretende uma solução definitiva, rejeitando cessar-fogos temporários. Além disso, previu a continuação dos ataques por parte de Israel e referiu que as próximas 48 horas serão críticas. Perante este cenário, os investidores adotaram uma postura de cautela, aguardando maior clareza quanto à possibilidade de escalada militar ou abertura para a diplomacia. Com o espaço aéreo comercial na região já afetado e os ativos norte-americanos potencialmente em risco, os próximos dias poderão revelar-se decisivos, tanto para os mercados como para a estratégia geopolítica global.

Entretanto, os mercados financeiros têm reagido com alguma volatilidade. Os principais índices bolsistas europeus registaram quedas significativas face ao agravamento das tensões geopolíticas. O DAX da Alemanha recuou 1,0%, o CAC 40 de França caiu 0,8% e o IBEX de Espanha desvalorizou 1,2%. Por conseguinte, outros ativos globais também registaram perdas, incluindo os futuros das ações nos EUA (S&P 500 com uma queda de 0,4%) e as criptomoedas, num contexto de enfraquecimento generalizado do apetite pelo risco.

Fonte: xStation 5



 

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