Novas especulações sobre novos aumentos na produção de petróleo dos membros OPEP+ estão a pressionar os preços do petróleo
Os preços inverteram alguns dos ganhos da semana anterior - que foram impulsionados por expectativas de uma recuperação chinesa e incerteza de abastecimento da Rússia - com o início da nova semana. Na semana passada, os preços atingiram um pico perto dos 70 dólares por barril, alcançando o seu nível mais alto em quase dois meses, embora os ganhos tenham sido significativamente reduzidos no final da sessão de sexta-feira.
Estratégia da OPEP+ e risco de excesso de oferta
Relatórios não oficiais durante o fim de semana sugeriram que a OPEP+ está a considerar outro aumento de produção a partir de novembro, potencialmente excedendo os 137.000 barris por dia anunciados anteriormente. Uma tal decisão daria continuidade à estratégia da aliança para recuperar quota de mercado em detrimento do seu papel tradicional de regulador dos preços, suscitando preocupações quanto a um novo aumento do excesso de oferta global. A AIE estima que o excedente poderá atingir 3 milhões de barris por dia no próximo ano. Neste cenário, a Goldman Sachs estima que o Brent e o WTI poderão cair para o intervalo de 50 a 60 dólares por barril.

A AIE prevê um enorme excesso de oferta no próximo ano. Fonte: Bloomberg Finance LP
Esta semana, a declaração do Ministro do Petróleo da Arábia Saudita, na quarta-feira, será crucial, tal como a próxima reunião do cartel, agendada para 5 de outubro. Se os planos para aumentar os limites de produção forem confirmados, é possível uma nova descida dos preços, especialmente tendo em conta o atual período de acumulação sazonal de stocks.
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Abrir Conta Download mobile app Download mobile appOs riscos russos continuam a ser um contrapeso
É importante não esquecer os persistentes riscos de abastecimento relacionados com a Rússia. Durante o fim de semana, a Ucrânia lançou novos ataques contra as infra-estruturas petrolíferas russas, o que poderia reforçar a escassez de combustível doméstico. No entanto, a redução do processamento de petróleo bruto na Rússia também poderia exigir um aumento da exportação do próprio petróleo bruto - um fator negativo para o mercado. Atualmente, cerca de 30% da capacidade de refinação da Rússia está fora de serviço e a capacidade de armazenamento é limitada. Por conseguinte, para evitar o encerramento da produção, a Rússia poderá ser forçada a aumentar as suas exportações de crude.
Além disso, especula-se que Donald Trump concedeu oficialmente à Ucrânia autorização para utilizar equipamento fornecido pelos EUA para ataques no interior da Rússia. Esta medida implica uma pressão potencialmente maior sobre a Rússia. Sabe-se que Trump deseja que países como a Índia e a China deixem de comprar produtos de base russos.
Principais pontos de foco do mercado para os investidores
- Confirmação da decisão de aumento da produção da OPEP+ na reunião da primeira semana de outubro.
- Dados da API e da EIA sobre alterações de inventário, que poderão reforçar ou aliviar a atual pressão sobre a oferta.
- O ritmo da recuperação económica na China e na Europa, conforme sinalizado pelos bancos centrais.
Perspectivas técnicas

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