As bolsas negoceiam cautelosas a aguardarem a reunião do G20, onde os dois presidentes dos EUA e da China poderão entrar em acordo ou não.
A expetativa geral não é que os dois gigantes comerciais cheguem já a um acordo mas sim que mostrem abertura para continuar as negociações e que os impostos não sofram um aumento. Neste momento, os EUA têm em curso taxas de 25% sobre 250 000 M USD de bens importados da China e em causa está um aumento para 300 000 M USD. Mas, atenção que conversações positivas saídas do G20 podem ser vistas de duas maneiras. Positivo, por um lado, para a guerra comercial, logo positivo para a economia e para o abrandamento global. Mas, negativo, por outro lado, pois assim a FED poderá não avançar com novo corte nas taxas de juros. O corte das taxas de juro, tem sido o argumento mais forte nos últimos tempos para o crescimento das bolsas. Espera-se, assim, grande volatilidade na abertura dos mercados na próxima segunda-feira.
Em Portugal, os CTT depois de terem atingido novo mínimo histórico, esta semana, reagem em alta. A notícia de que a Greenwood Builders Fund reforçou a sua posição na empresa portuguesa de serviço postal, ajudará a um movimento positivo da cotação, no dia de hoje.
O BCP também reage em alta, com notícias positivas do sector bancário dos EUA. Os testes de stress foram positivos para os bancos a analisados.