Home Depot: Crescimento moderado e perspectiva cautelosa para 2025

10:48 19 de agosto de 2025

A Home Depot divulgou seus resultados do segundo trimestre de 2025, em linha com as expectativas do mercado, mas sem grandes surpresas positivas. A companhia registrou receita de US$ 43,18 bilhões e lucro por ação (EPS) de US$ 4,68, ligeiramente abaixo das previsões dos analistas. As ações operam em leve queda, refletindo a cautela dos investidores diante das preocupações com desaceleração econômica e crescimento limitado das vendas.

A Home Depot Inc. é uma das maiores redes varejistas do mundo, especializada na venda de materiais de construção, ferramentas, produtos de melhoria residencial e serviços de reforma. A empresa atua principalmente no mercado norte-americano, atendendo tanto clientes individuais quanto contratantes profissionais. Com um portfólio diversificado e uma ampla rede de lojas, a Home Depot é líder no setor de home improvement.

Resultados financeiros do 2T25

  • Receita (GAAP): US$ 43,18 bilhões, alta de 0,6% a/a (vs. US$ 42,91 bilhões no 2T24)

  • Lucro bruto (ajustado): US$ 14,4 bilhões, com margem bruta estável em ~33%

  • EBITDA (ajustado): US$ 7,5 bilhões

  • Lucro líquido (ajustado): US$ 4,56 bilhões, ligeira queda a/a, com margem líquida de ~10%

  • Lucro por ação (EPS ajustado): US$ 4,68 (vs. previsão US$ 4,69), queda de 0,2% a/a

  • Vendas comparáveis nos EUA: +1,4% a/a, indicando demanda estável no segmento varejista

  • Margem operacional: 13,0%, em linha com as expectativas de analistas

  • Fluxo de caixa operacional: US$ 5,4 bilhões (queda vs. ano anterior)

  • Fluxo de caixa livre: US$ 4,7 bilhões (queda a/a)

  • Capex: US$ 720 milhões, ligeiramente abaixo do ano anterior

Gráfico (intervalo D1)


Fonte: xStation5

Perspectivas

A Home Depot reafirmou sua projeção anual de 2025, prevendo crescimento de receita em torno de 2,8%, ao lado de uma queda esperada do EPS de ~3%.

  • Receita estável e margens sustentadas reforçam a posição financeira sólida e o controle de custos eficaz.

  • No entanto, o ritmo moderado de crescimento das vendas comparáveis nos EUA pode sinalizar uma desaceleração futura.

  • O declínio nos fluxos de caixa é um ponto de atenção e deve ser monitorado nos próximos trimestres.

  • Os investimentos permanecem controlados, refletindo uma abordagem cautelosa diante da incerteza do mercado.

Conclusão

Apesar de manter uma posição de liderança no setor, os ventos contrários macroeconômicos e a perda de fôlego nas vendas podem limitar o ritmo de crescimento dos lucros nos próximos trimestres.

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