Abertura de Mercado por Carla Maia Santos

11:06 4 de setembro de 2019
As bolsas abrem em alta, com os investidores de olhos postos na próxima reunião da FED, a 18 de setembro.
 
Se por um lado o índice PMI da China sai positivo e acima dos 50, mostrando que a China está numa fase de expansão e que a guerra comercial não está a afetar a sua atividade industrial. Nos EUA, a história é outra! O indíce PMI, divulgado ontem, saiu abaixo dos 50, nos 49.1, mostrando que a atividade industrial norte-americana pode não estar em 'bons lençóis' e que a guerra comercial conduzida pelo presidente Donald Trump pode estar a virar-se contra a própria economia.
 
Trump num tweet diz que as negociações com a China estão a correr bem mas rapidamente 'vira o bico ao prego' e diz que é bom que cheguem a uma negociação antes de ser novamente eleito em 2020, porque aí as facilidades de negociação vão ser diferentes.
 
Estas notícias, apesar de negativas para economia norte-americana e para a guerra comercial, podem ser vistas como positivas, pois poderão forçar a FED a tomar uma atitude mais radical de corte de taxas de juro, de forma a dinamizar a economia, já a 18 de setembro, levando as bolsas a reagirem em alta.
 
Outro tema quente, é o Brexit. O primeiro-ministro Boris Johnson não quer adiar o Brexit, para além da data já marcada de 31 de outubro, com acordo ou sem acordo e que se tal não acontecer poderá avançar com eleições antecipadas. A questão é que hoje, 4 de setembro, o parlamento irá votar uma proposta legislativa no sentido de evitar um Brexit sem acordo. Se esta proposta for aprovada, poderá haver um novo adiamento da data do Brexit para 31 de janeiro!
Neste constante fluxo de notícias, a libra face ao dólar reage em alta, depois de, a nível técnico, ter testado o forte suporte dos mínimos de 2017.
 
PSI20
 
Em Portugal, a Mota-Engil é a empresa que mais valoriza, pois é também das empresas portuguesas, uma das mais dependente do sentimento do investidor.
 
Os CTT mostram uma forte tendência de queda, desde 2015 e hoje os dirigentes voltam a investir na empresa aproveitando o preço mais baixo das ações. Os dirigentes investem 4 milhões em ações dos CTT de forma a darem credibilidade à empresa e fazendo com que pequenos investidores possam seguir a sua estratégia de investimento.
Lembro-me que os dirigentes do BES investiram em ações do próprio banco, num aumento de capital, de forma a dar credibilidade ao banco, depois da sua forte desvalorização. Os dirigentes do BES investiram 1.6 milhões em junho e em agosto, dois meses depois, o BES entra em falência.

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