- Intervenção da Costa do Marfim: O regulador CCC adquiriu aproximadamente 200 mil toneladas de exportadores, aliviando os problemas logísticos imediatos, mas sinalizando um potencial excesso de oferta no futuro.
- Perspectivas de oferta: Os preços reverteram de uma alta de um mês em meio a melhores perspetivas de colheita a longo prazo na África e na América Latina (por exemplo, o Equador potencialmente ultrapassando Gana).
- Retrocesso técnico: O preço caiu quase 5%, testando o nível de US$ 6.000, após não conseguir manter os ganhos acima da média móvel de três meses na semana passada.
- Intervenção da Costa do Marfim: O regulador CCC adquiriu aproximadamente 200 mil toneladas de exportadores, aliviando os problemas logísticos imediatos, mas sinalizando um potencial excesso de oferta no futuro.
- Perspectivas de oferta: Os preços reverteram de uma alta de um mês em meio a melhores perspetivas de colheita a longo prazo na África e na América Latina (por exemplo, o Equador potencialmente ultrapassando Gana).
- Retrocesso técnico: O preço caiu quase 5%, testando o nível de US$ 6.000, após não conseguir manter os ganhos acima da média móvel de três meses na semana passada.
O preço do cacau está a sofrer uma forte retração após um período de ganhos robustos entre o final de novembro e o início de dezembro. Essa recuperação anterior foi impulsionada por novas previsões de um excedente de oferta para toda a época anterior e pela incerteza persistente em torno dos níveis atuais de colheita. Além disso, o preço atual é aproximadamente metade do nível registrado em dezembro de 2024, quando as expectativas para a produção de cacau nos países africanos eram altamente pessimistas.
Atualmente, não só as perspetivas de colheita no continente melhoraram, como também as perspetivas de produção nos países da América Latina estão a aumentar rapidamente. O Equador poderá tornar-se o segundo maior produtor mundial de cacau já no próximo ano, ultrapassando o Gana. No entanto, a posição da Costa do Marfim como líder de produção permanece relativamente segura. Os dados mais recentes sobre as entregas de cacau na época atual mostram um «excedente de oferta» em comparação com a época anterior pela primeira vez.
As entregas fracas no início desta época foram principalmente devido a problemas de transporte. Igualmente significativa no início desta semana é a notícia de que o governo da Costa do Marfim autorizou o regulador local, o Le Conseil du Café-Cacao (CCC), a comprar aproximadamente 200.000 toneladas de cacau dos agricultores. Esta intervenção visa resgatar os exportadores locais que, enfrentando a queda dos preços, ameaçavam não cumprir os contratos a prazo celebrados a níveis mais elevados.
As compras têm como objetivo desbloquear os portos e mitigar uma onda de falências entre os exportadores, mas o CCC terá de vender posteriormente esses grãos no mercado internacional, o que implica um potencial influxo futuro de oferta. Atualmente, os exportadores locais deixaram de comprar grãos aos agricultores, uma vez que detêm stocks adquiridos anteriormente que agora devem vender no mercado internacional a um preço inferior ao preço de compra original.
O preço da mercadoria está recuando hoje para o nível de US$ 6.000, após ter testado a média móvel de três meses e a máxima de um mês no final da semana passada. A área de US$ 5.750 por tonelada atua atualmente como um nível crítico de suporte técnico para os preços.
Também vale a pena notar que os dados mais recentes da CFTC, que continuam ligeiramente atrasados (disponíveis para 18 de novembro), mostraram que o número de posições curtas não comerciais excedeu as posições longas. Esta é a primeira vez que isso ocorre desde 2022, quando serviu como um forte sinal contrário. No entanto, o número total de posições em aberto era várias vezes maior do que é hoje.
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