-
Ações europeias recuam após decisão judicial do tribunal alemão
-
DE30 cai abaixo da média móvel de 200 horas
-
Lufthansa (LHA.DE) propõe suspender dividendos
As ações na Europa começaram bem a sessão de hoje, com a maioria dos índices em terreno positivo. No entanto, a decisão do tribunal alemão sobre o programa de QE do BCE prejudicou o humor e fez com que os valores de referência regionais sobre as ações caissem.
A Bloomberg divulgou uma análise das licenças na Europa. Segundo a pesquisa, mais de 40 milhões de funcionários beneficiam do programa de apoio governamental às empresas para o pagamento dos seus salários. Um ponto a ser observado é que a análise cobre apenas as 6 maiores economias da UE - Alemanha, Reino Unido, França, Itália, Espanha e Holanda. Outra conclusão interessante do relatório é que, se todos os funcionários, cujo trabalho estiver em risco devido a bloqueios, perderem o emprego, a taxa de desemprego nesses seis países poderá subir para 42%! Evidentemente, o pior cenário está a ser evitado pelos extensos programas de estímulo introduzidos pelos governos. No entanto, este relatório indica o tamanho do impacto destes programas nas finanças públicas no futuro.
Comece a investir hoje ou teste gratuitamente uma conta demo
Abrir Conta TESTAR A DEMO Download mobile app Download mobile app
Source: xStation5
O DE30 recuperou até aos 10.700 pts no início da sessão de hoje. No entanto, as decisões ambíguas do tribunal alemão causaram uma retração acentuada. O índice tenta recuperar, mas enfrenta resistência na média móvel de 200 sessões (linha roxa). A situação é paralela à que analisamos ontem - 10.500 pts (suporte) e média móvel de 200 horas (resistência). A leitura do ISM não-industrial poderá aumentar a volatilidade às 15:00. Quebrar abaixo do limite inferior da geometria de mercado nos 10.500 pts seria, em teoria, sinal de reversão de tendência, mas este suporte tem-se mostrado resiliente.
Membros do DAX às 10:14 da manhã. Fonte: Bloomberg
A Vonovia (VNA.DE), empresa imobiliária alemã, divulgou o relatório de resultados do primeiro trimestre antes da sessão de hoje. O EBITDA ajustado aumentou 6,1% y/y para € 456,1 milhões, enquanto o lucro operacional (recursos operacionais) aumentou 10,5% para € 333,5 milhões. A receita das rendas aumentou 12% y/y para € 564 milhões. A empresa está a oferecer soluções para os inquilinos que têm dificuldade em pagar o aluguer devido à pandemia do Covid-19, mas também disseram que apenas 1% dos inquilinos reportaram estar a ter dificuldades financeiras.
A Infineon Technologies (IFX.DE) também divulgou o relatório de resultados hoje. A empresa alemã de semicondutores registou receita de € 1,91 mil milhões - semelhante ao do ano passado. O lucro líquido caiu de € 248,3 milhões para € 178 milhões. O EPS diminuiu 40,7% no período para € 0,13. A empresa diz esperar uma receita entre 1,9 r 2,3 mil milhões de euros no próximo trimestre de 2020. Os investimentos em 2020 deverão ser entre 1,2 a 1,3 mil milhões de euros.
A SAP (SAP.DE) descobriu que alguns de seus produtos de nuvem não atendem aos padrões de segurança cibernética da empresa. Diz-se que a situação afeta 9% dos clientes da SAP. A empresa planeia corrigir os problemas no segundo trimestre de 2020, a fim de atender aos padrões de segurança acordados contratualmente. As ações da empresa estão em baixa hoje.
A administração da Deutsche Lufthansa (LHA.DE) propôs a suspensão de dividendos.
O preço das ações recuou após testar a média móvel de 200 sessões (linha roxa), mas encontrou suporte na média móvel de 50 sessões (linha verde) posteriormente. A última média móvel é um suporte fundamental de curto prazo, pois coincide com o limite inferior da estrutura Overbalance. Uma quebra em baixa pode exigir um teste da zona de suporte em € 14,50. Fonte: xStation5
Este material é uma comunicação de marketing na aceção do artigo 24.º, n.º 3, da Diretiva 2014/65 / UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 15 de maio de 2014, sobre os mercados de instrumentos financeiros e que altera a Diretiva 2002/92 / CE e Diretiva 2011/61/ UE (MiFID II). A comunicação de marketing não é uma recomendação de investimento ou informação que recomenda ou sugere uma estratégia de investimento na aceção do Regulamento (UE) n.º 596/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho de 16 de abril de 2014 sobre o abuso de mercado (regulamentação do abuso de mercado) e revogação da Diretiva 2003/6 / CE do Parlamento Europeu e do Conselho e das Diretivas da Comissão 2003/124 / CE, 2003/125 / CE e 2004/72 / CE e do Regulamento Delegado da Comissão (UE ) 2016/958 de 9 de março de 2016 que completa o Regulamento (UE) n.º 596/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho no que diz respeito às normas técnicas regulamentares para as disposições técnicas para a apresentação objetiva de recomendações de investimento, ou outras informações, recomendação ou sugestão de uma estratégia de investimento e para a divulgação de interesses particulares ou indicações de conflitos de interesse ou qualquer outro conselho, incluindo na área de consultoria de investimento, nos termos do Código dos Valores Mobiliários, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 486/99, de 13 de Novembro. A comunicação de marketing é elaborada com a máxima diligência, objetividade, apresenta os factos do conhecimento do autor na data da preparação e é desprovida de quaisquer elementos de avaliação. A comunicação de marketing é elaborada sem considerar as necessidades do cliente, a sua situação financeira individual e não apresenta qualquer estratégia de investimento de forma alguma. A comunicação de marketing não constitui uma oferta ou oferta de venda, subscrição, convite de compra, publicidade ou promoção de qualquer instrumento financeiro. A XTB, S.A. - Sucursal em Portugal não se responsabiliza por quaisquer ações ou omissões do cliente, em particular pela aquisição ou alienação de instrumentos financeiros. A XTB não aceitará a responsabilidade por qualquer perda ou dano, incluindo, sem limitação, qualquer perda que possa surgir direta ou indiretamente realizada com base nas informações contidas na presente comunicação comercial. Caso o comunicado de marketing contenha informações sobre quaisquer resultados relativos aos instrumentos financeiros nela indicados, estes não constituem qualquer garantia ou previsão de resultados futuros. O desempenho passado não é necessariamente indicativo de resultados futuros, e qualquer pessoa que atue com base nesta informação fá-lo inteiramente por sua conta e risco.
