Os futuros do índice Hang Seng China Enterprises Index (HSCEI; CHN.cash) caíram quase 0,7%, com o sentimento atingido por uma combinação da recente venda de tecnologia em Wall Street e um novo lote de dados económicos chineses mais fracos do que o esperado. A deterioração em curso no mercado imobiliário continua a pesar sobre a procura dos consumidores e está a repercutir-se cada vez mais numa atividade empresarial menos intensa, com as empresas a reduzirem as despesas de capital.
CHN.cash está atualmente a ser negociado abaixo das suas três principais médias móveis exponenciais no gráfico diário (EMA10, EMA30, EMA100), indicando uma forte dinâmica descendente. Os futuros estão a ser negociados em torno da zona de suporte nos 8.890 pts, e uma queda abaixo da zona tampão amarela (8.825-8.890) poderia desencadear mais vendas. No lado positivo, o anúncio de novas medidas de estímulo, juntamente com uma recuperação em direção à EMA100, poderia ajudar o índice a superar a pressão de venda e estabilizar. Fonte: xStation5
O que está a impulsionar o CHN.cash?
- Vendas a retalho, consumo e imobiliário: A atividade dos consumidores permanece moderada (1,3% em termos homólogos contra 2,8% previstos), uma vez que a prolongada recessão imobiliária continua a corroer a riqueza e a confiança das famílias. A queda dos preços das habitações e a contração do investimento imobiliário estão a repercutir-se em gastos mais fracos, com as vendas a retalho a não corresponderem às expectativas e os automóveis a constituírem um entrave importante após a suspensão dos subsídios à retoma. As autoridades deram sinais de apoio ao consumo, mas as medidas políticas adoptadas até à data têm sido direcionadas e insuficientes para melhorar substancialmente o sentimento.
- Investimento fraco: O investimento em activos fixos registou uma contração mais acentuada do que o previsto (-2,6%), devido ao agravamento da queda do investimento imobiliário e à prudência das despesas do sector privado. A desalavancagem dos promotores, a fraca visibilidade da procura e a ausência de estímulos fiscais em grande escala pesaram sobre o investimento. Embora Pequim tenha prometido um apoio fiscal adicional e uma emissão especial de obrigações, os mercados continuam cépticos quanto ao calendário e à escala de um acompanhamento efetivo.
- Produção industrial: O crescimento da produção industrial abrandou para o ritmo mais fraco desde agosto (4,8% contra 5% previstos), reflectindo a fraca procura interna e os esforços para reduzir o excesso de oferta em alguns sectores. A procura externa deu um apoio parcial, mas o enfraquecimento do consumo e do investimento a nível interno está a limitar a dinâmica. Sem uma maior flexibilização das políticas para reanimar a procura, a atividade industrial corre o risco de perder ainda mais tração nos próximos meses.
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