Por Carla Maia Santos
Team Leader & Senior Account Manager
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As bolsas negoceiam em alta depois de os Bancos Centrais dos EUA e da Europa terem anunciado que estariam dispostos a avançar com medidas facilitistas para controlar o abrandamento económico e de forma a estimular a inflação.
Esta possibilidade de cortes nas taxas de juro é historicamente o maior impulsionador das bolsas. Os receios em torno da guerra comercial tornam-se secundários. Mas atenção que no final da semana, os presidentes dos EUA e da China poderão encontrar-se na reunião do G20, no Japão, gerando volatilidade nos mercados. Se o encontro for positivo para as negociações entre os dois gigantes comeciais, poderemos ver os índices acionistas norte-americanos em novos máximos históricos.
O crude negoceia em máximos de três semanas, com a possibilidade dos EUA avançarem com mais sanções ao Irão, depois de estes abaterem um drone norte-americano. O Irão é um dos maiores produtores de petróleo a nível mundial e receia-se falhas do lado da oferta de petróleo.
As tensões geopolíticas e a possibilidade de cortes nas taxas de juro leva o ouro a disparar em alta.
Em Portugal, a Altri abre em gap de baixa, ou seja, na sexta-feira fechou na zona dos 6.14 EUR e hoje abriu bastante mais abaixo, na zona dos 5.65 EUR. A justificar esta abertura está a entrada hoje em ex-dividendo. Quem comprar agora ações não tem direito ao dividendo. Mas este gap torna a ação aliciante para traders de curto-prazo, fazendo com que esta reaja em alta.
A Ramada é das empresas que mais valoriza, pela mesma razão da Altri. Abriu em gap de baixa, uma vez que começa hoje em ex-dividendo. Esta abertura em baixa torna a empresa interessante para investidores de curto-prazo, que aproveitam para 'comprar mais barato'.
A Sonae Capital testa um forte suporte técnico, suporte de 2018 e 2019, zona onde tem encontrado sempre força compradora, levando a empresa a reagir em alta.
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