Sim. Historicamente, o ouro tem servido como uma reserva de valor em períodos de inflação elevada, mantendo o seu poder de compra quando as moedas perdem valor.
Num contexto de incerteza económica e volatilidade global, investir em ouro continua a ser uma das estratégias mais valorizadas por quem procura estabilidade.
Neste artigo da XTB, explicamos por que razão este metal precioso mantém o seu estatuto em tempos de crise, como pode ser integrado numa carteira diversificada e quais as perspetivas para 2025. Uma leitura essencial para quem quer investir, poupar e negociar com mais confiança e informação.
O ouro é considerado um ativo de refúgio há vários séculos.
Em tempos de incerteza económica, como recessões ou crises financeiras, este metal precioso continua a ser visto como uma forma segura de preservar o valor.
Tal deve-se a uma série de razões, entre as quais se destacam:
O ouro é um ativo tangível que não pode ser manipulado da mesma forma que as moedas fiduciárias. Mesmo quando as economias enfrentam uma inflação ou desvalorização, o ouro tende a manter o seu valor ou até a valorizar.
Nos ciclos de inflação, as moedas podem perder o seu poder de compra, enquanto o ouro, historicamente, tem funcionado como uma proteção contra essa perda. Em tempos de alta inflação, os investidores procuram o ouro como forma de preservarem o seu património.
Em períodos de incerteza financeira, o ouro é encarado como uma alternativa aos investimentos mais arriscados, como as ações ou os títulos.
Os investidores mais conservadores procuram a segurança e a estabilidade que o ouro proporciona, o que o torna um investimento extremamente popular em tempos de crise.
Neste contexto, investir em ouro é uma forma de garantir que o valor dos ativos pessoais permanece protegido, mesmo em situações adversas.
A sua liquidez também é um fator determinante, pois o ouro pode ser facilmente convertido em dinheiro, sem grandes flutuações de preço, mesmo em momentos de instabilidade económica.
O ouro tem demonstrado um comportamento único em momentos de crise económica e instabilidade financeira.
Quando o mercado acionista sofre quedas, os investidores frequentemente recorrem ao ouro como uma resposta estratégica para proteger o seu património.
Em momentos de tensões geopolíticas ou guerras, o ouro tende a valorizar. Por este motivo, os investidores procuram segurança em ativos físicos, e o ouro, como ativo de refúgio, revela-se uma forma segura de evitar perdas associadas a outros ativos volúveis.
Por exemplo, durante a crise financeira de 2008, o preço do ouro subiu substancialmente, uma vez que os investidores procuraram proteção contra o risco sistémico.
Durante uma crise, a confiança nas moedas pode diminuir, principalmente quando os bancos centrais adotam medidas como a redução das taxas de juro ou a impressão de dinheiro.
Estas estratégias podem levar à desvalorização das moedas, o que torna o ouro uma alternativa segura. O seu valor é intrínseco e não depende da política monetária de um país, o que o torna uma reserva de valor confiável.
Embora o poder de compra das pessoas diminua durante os períodos de alta inflação, o ouro tende a manter o seu valor, funcionando como um escudo contra o aumento dos preços.
Por conseguinte, nos tempos de crise inflacionária, a procura por ouro como ativo de refúgio aumenta, impulsionando o preço do metal precioso.
O ouro tende a demonstrar resiliência perante crises financeiras e políticas. Enquanto os mercados de ações podem sofrer quedas abruptas, o ouro tem a capacidade de se valorizar, atuando como uma forma de diversificação de portefólio em períodos de grande volatilidade.
Em suma, o comportamento do ouro em momentos de crise reforça a sua posição como um dos ativos mais seguros para investidores que procuram estabilidade em tempos difíceis. Ao incluir o ouro como parte da sua estratégia de investimento, o investidor consegue proteger o seu portefólio, ao mesmo tempo que aproveita o potencial de valorização do metal precioso durante as crises globais.
Existem várias formas de investir em ouro, cada uma com características e vantagens próprias, dependendo do perfil do investidor e dos seus objetivos financeiros.
O ouro físico é provavelmente a forma mais tradicional de investir neste metal precioso. Os investidores compram lingotes de ouro, moedas ou até joias para guardá-los como ativos tangíveis.
O principal benefício do ouro físico é a sua natureza tangível. Muitos investidores sentem-se mais seguros por possuírem algo concreto, especialmente em tempos de crise.
Mais ainda, o ouro físico não depende de plataformas digitais nem de brokers, o que confere uma sensação adicional de segurança.
No entanto, o ouro físico exige armazenamento seguro, o que pode gerar custos adicionais com cofres ou segurança.
Além disso, a compra e a venda de ouro físico podem ser menos líquidas comparativamente aos outros instrumentos de investimento.
Os ETFs (Exchange-Traded Funds) de ouro são fundos de investimento que permitem aos investidores comprar ações de um fundo que replica o preço do ouro.
Embora não possuam o metal fisicamente, os investidores podem expor-se ao valor do ouro de forma mais prática e com menores custos.
Os ETFs de ouro oferecem uma forma simples e acessível de investir no mesmo, sem as complicações de armazenar o metal físico.
Além do mais, são altamente líquidos, o que permite comprar e vender facilmente durante o horário de mercado.
Embora os ETFs de ouro permitam uma exposição ao preço do ouro, os investidores não detêm a propriedade do metal físico, o que pode ser uma desvantagem para quem procura proteger-se em tempos de crise.
Os CFDs (Contratos por Diferença) de ouro são instrumentos financeiros que permitem aos investidores especular sobre as variações do preço do ouro, sem que seja necessário ter a posse física do ativo.
Com os CFDs, os investidores podem tanto comprar como vender o ouro, aproveitando os movimentos de alta e de baixa.
Uma das principais vantagens dos CFDs de ouro é a flexibilidade que oferecem. Isto significa que os investidores podem entrar ou sair do mercado rapidamente e especular sobre as flutuações diárias do preço do ouro.
Além disso, os CFDs permitem negociar com alavancagem, o que pode amplificar os lucros, mas também os riscos.
A negociação de CFDs de ouro pode ser arriscada devido à sua natureza altamente especulativa.
Mais ainda, o uso de alavancagem pode aumentar tanto os lucros como as perdas, pelo que é importante que o investidor esteja plenamente consciente dos riscos significativos envolvidos neste tipo de investimento.
Em comparação com outros instrumentos financeiros, o ouro possui características muito próprias que o tornam atrativo em determinados contextos, especialmente em momentos de incerteza económica. No entanto, como qualquer ativo, também apresenta limitações.
Analisar as suas vantagens e desvantagens face a ações, obrigações ou até criptomoedas ajuda a decidir quando e como investir em ouro.
O ouro, como ativo de refúgio, é valorizado pelos investidores em momentos de instabilidade, funcionando como uma proteção contra a volatilidade dos mercados e a desvalorização de moedas fiduciárias.
O ouro e a inflação têm uma relação histórica: quando os preços sobem e o poder de compra das moedas diminui, o ouro tende a manter (ou até a aumentar) o seu valor, servindo de proteção contra a erosão monetária.
O ouro é negociado em mercados internacionais com elevada liquidez. Isto significa que pode ser facilmente convertido em dinheiro a qualquer momento, algo que nem sempre é possível com ativos como imóveis ou ações de empresas menos conhecidas.
Incluir ouro como diversificação de portefólio permite reduzir o risco global de uma carteira de investimentos.
O ouro, por norma, não se correlaciona diretamente com ações ou obrigações, o que ajuda a equilibrar perdas noutras áreas.
Ao contrário das ações (que podem pagar dividendos) ou das obrigações (que geram juros), o ouro não gera qualquer rendimento por si só.
O retorno depende exclusivamente da valorização do ativo.
Investir em metais preciosos, como o ouro físico, implica custos de armazenamento, segurança e transporte.
Estas questões não afetam ativos puramente digitais ou financeiros, como ETFs ou ações.
Apesar de ser considerado seguro, o ouro pode apresentar flutuações significativas a curto prazo, especialmente quando é influenciado por políticas monetárias, geopolítica ou alterações na procura industrial e de joalharia.
Para os investidores em Portugal, a cotação do ouro é geralmente apresentada em dólares, o que significa que o retorno pode ser afetado pela variação do câmbio EUR/USD, o que representa um risco adicional.
Em resumo, o ouro é uma escolha sensata em contextos de incerteza ou quando o objetivo é preservar capital. No entanto, investir em ouro deve ser uma decisão estratégica e informada, tendo em conta os prós e contras em relação a outros ativos disponíveis.
Integrar ouro numa carteira de investimentos pode ser uma decisão estratégica para quem procura diversificação, proteção contra riscos e maior resiliência em períodos de crise.
Mas como fazê-lo de forma eficaz e ajustada ao seu perfil de risco?
De seguida, apresentamos algumas estratégias práticas para incluir ouro no seu portefólio, ajustadas a diferentes níveis de exposição e tipos de instrumentos:
Uma abordagem comum entre investidores experientes consiste em ajustar a exposição ao ouro conforme o ciclo económico:
É aqui que o ouro pode ajudar a mitigar perdas e proteger o valor global do portefólio.
Diversos analistas financeiros recomendam que entre 5% e 15% do portefólio sejam alocados a metais preciosos, como o ouro. Esta percentagem pode variar consoante:
3. Combinar diferentes formas de exposição ao ouro
É possível combinar ouro físico, ETFs e CFDs de ouro, conforme os objetivos do investidor:
Esta combinação oferece equilíbrio entre segurança e flexibilidade.
O investimento em ouro também pode ser utilizado como estratégia de cobertura (hedging) contra eventos inesperados:
Neste sentido, o ouro atua como uma espécie de seguro, não necessariamente para gerar retorno elevado, mas para amortecer perdas noutras áreas.
Embora o ouro tenda a valorizar em contextos de crise, é fundamental evitar decisões precipitadas.
Tal como qualquer outro ativo, o ouro também sofre correções e pode não ser a melhor entrada quando o preço sobe demasiado em pouco tempo.
Ferramentas como a xStation 5 da XTB permitem acompanhar em tempo real a cotação do ouro, aplicar indicadores técnicos e definir alertas personalizados, ajudando o investidor a encontrar pontos de entrada mais informados.
Em suma, investir em metais preciosos, como o ouro, exige planeamento. A chave está em encaixar o ouro numa estratégia a longo prazo (aproveitando as suas qualidades únicas sem descurar os riscos) e, com a ajuda das ferramentas certas, como as que a XTB disponibiliza, a integração torna-se mais eficaz e ajustada às necessidades individuais.
Com um cenário global ainda marcado por incerteza económica, inflação persistente e tensões geopolíticas em várias regiões, o ouro deverá manter um papel central nos mercados financeiros ao longo de 2025.
Mas o que esperar realmente e como pode posicionar-se um investidor perante estas tendências?
As tendências do ouro em 2025 dependerão de um conjunto de variáveis interligadas. Eis os principais fatores a acompanhar:
A política da Reserva Federal (Fed) e do Banco Central Europeu (BCE) será decisiva.
Caso as taxas de juro permaneçam elevadas, o custo de oportunidade de manter ouro (que não rende juros) poderá travar a sua valorização. Contudo, qualquer sinal de cortes nas taxas poderá impulsionar a procura pelo metal.
Se a inflação continuar elevada ou voltar a subir, cenário que muitos analistas não descartam, o ouro deverá beneficiar, reforçando a sua função de proteção contra a inflação.
Conflitos armados, eleições polarizadas e instabilidade em países-chave poderão aumentar a procura por ouro como ativo de refúgio, tanto por parte de investidores individuais como de bancos centrais, especialmente nos mercados emergentes.
Em 2023 e 2024, os bancos centrais figuraram entre os maiores compradores mundiais de ouro.
Se esta tendência se mantiver, o que é provável, face à crescente “desdolarização” de reservas, poderemos assistir a uma pressão contínua na cotação do ouro.
Embora previsões exatas sejam sempre condicionadas, alguns analistas já apontam para uma cotação do ouro a rondar ou mesmo a superar os 2300 USD por onça troy durante 2025, caso se confirmem:
Nota importante: todas as previsões devem ser interpretadas com prudência, uma vez que não constituem um indicador fiável de resultados futuros.
Seja para aproveitar as tendências a longo prazo ou para realizar um trading mais tático, instrumentos como os CFDs de ouro permitem atuar sobre estas movimentações com maior flexibilidade, inclusive em momentos de alta volatilidade.
Com a xStation 5, os investidores podem:
Em síntese, 2025 poderá ser um ano-chave para o mercado do ouro, sobretudo se os sinais de desaceleração económica global se intensificarem.
Com as ferramentas certas e uma estratégia bem definida, os investidores poderão beneficiar da evolução deste ativo milenar, seja para protegerem o capital ou explorarem oportunidades de valorização.
Ao longo da história, o ouro tem vindo a afirmar-se como um símbolo de estabilidade, valor e confiança.
Em contextos de turbulência, como crises económicas, choques inflacionistas ou conflitos geopolíticos, o ouro continua a ser um dos poucos ativos capazes de oferecer proteção real ao investidor.
A sua capacidade de resistir à volatilidade dos mercados, aliada à sua procura constante por parte de investidores, bancos centrais e governos, continua a justificar o seu estatuto como ativo de refúgio.
Seja em formato físico, por meio de ETFs, ou negociado em CFDs de ouro, este metal precioso oferece soluções adaptáveis a diferentes perfis de risco e estratégias de investimento.
No entanto, como vimos ao longo deste artigo, investir em ouro não é uma fórmula mágica. Envolve decisões conscientes, análise dos riscos e compreensão do papel que este metal deve desempenhar numa carteira bem estruturada.
A chave está em usá-lo como complemento estratégico, e não como substituto de uma estratégia diversificada.
Na XTB, acreditamos que o sucesso financeiro passa por saber investir, poupar e negociar de forma informada. Com ferramentas como a xStation 5, tem à sua disposição tudo de que precisa para acompanhar a cotação do ouro, analisar tendências e tomar decisões baseadas em dados.
Em tempos de incerteza, poucos ativos preservam tanta relevância como o ouro, e tudo aponta para que, em 2025, continue a desempenhar um papel central nas estratégias de proteção e valorização de património.
Sim. Historicamente, o ouro tem servido como uma reserva de valor em períodos de inflação elevada, mantendo o seu poder de compra quando as moedas perdem valor.
Depende do perfil do investidor. O ouro físico oferece segurança tangível, os ETFs são ideais para exposição passiva e a longo prazo e os CFDs permitem maior flexibilidade e especulação a curto prazo, mas com maior risco associado.
Sim. A XTB permite negociar CFDs de ouro através da plataforma xStation 5, na qual é possível acompanhar a cotação do ouro em tempo real, aplicar análises técnicas e fundamentais e definir estratégias de entrada e saída.
Embora não exista uma regra única, muitos especialistas sugerem entre 5% e 15% do portefólio, uma percentagem que deverá ser ajustada ao perfil de risco e ao contexto económico.
Taxas de juro, inflação, decisões dos bancos centrais, crises geopolíticas e a procura dos bancos centrais são alguns dos principais fatores que poderão moldar o comportamento do ouro no próximo ano.
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