O universo das criptomoedas tem vindo a evoluir a um ritmo vertiginoso nos últimos anos, passando de um nicho tecnológico para uma classe de ativos reconhecida e discutida em todo o mundo.
Em 2025, investir em criptomoedas é uma possibilidade ao alcance de investidores de todos os perfis, embora tal exija preparação, análise e consciência dos riscos.
Se deseja aprender como investir em criptomoedas de forma segura, quer para construir uma carteira a longo prazo, quer para explorar oportunidades de curto prazo através de trading online, a compreensão do panorama atual e dos fatores que influenciam o mercado é fundamental.
A volatilidade continua a ser uma característica marcante do setor, mas também o potencial de inovação e valorização.
Aviso: Investir envolve risco. Invista de forma responsável.
O panorama atual do investimento em criptomoedas
O mercado cripto deixou de ser apenas sobre a Bitcoin, tendo aberto caminho para milhares de outros projetos, desde plataformas de DeFi (Finanças Descentralizadas) até soluções de escalabilidade para redes blockchain.
Atualmente, o volume diário de negociação de criptoativos rivaliza o dos mercados tradicionais, pelo que a sua presença é sentida tanto em carteiras de retalho como em portefólios institucionais.
A crescente popularidade das criptomoedas alicerça-se em vários fatores, nomeadamente:
- Uma maior adoção institucional: as empresas e os fundos de investimento estão cada vez mais a integrar ativos digitais nas suas estratégias;
- Desenvolvimento tecnológico: existem novas soluções de contratos inteligentes, blockchains mais rápidas e eficientes e uma maior integração com setores como gaming, metaverso e Internet das Coisas;
- Disponibilidade de plataformas reguladas: como a XTB, que permite negociar cripto através de CFDs, oferecendo aos investidores exposição sem necessidade de posse física de ativos.
Este cenário, no entanto, faz-se acompanhar de alguns riscos, de entre os quais se destacam a volatilidade extrema, uma regulamentação em constante mudança e alguns desafios de segurança digital.
O que mudou desde 2020
O mercado de criptomoedas tem vindo a sofrer transformações profundas desde 2020, nomeadamente:
1. Uma regulação mais clara em várias jurisdições
Nos países da União Europeia, começou a aplicar-se o regulamento MiCA (Markets in Crypto-Assets), trazendo mais transparência e proteção ao investidor. Este enquadramento ajuda quem pretende investir em criptomoedas em Portugal a fazê-lo com maior confiança.
2. Halvings e evolução da Bitcoin
O evento de halving em 2024 reduziu a recompensa dos mineradores para metade, limitando a oferta e historicamente influenciando a valorização da BTC. Este fator, combinado com uma maior adoção institucional, manteve a Bitcoin no centro do mercado.
3. Diversificação do ecossistema cripto
Em 2020, Ethereum e Bitcoin dominavam o mercado quase por completo. Em 2025, ativos como Solana, Polygon, Avalanche e Chainlink conquistaram relevância devido à sua capacidade de resolver problemas de escalabilidade, interoperabilidade e integração de dados no mundo real.
4. Acesso facilitado ao trading
A proliferação de plataformas reguladas simplificou o processo de negociação, permitindo que tanto iniciantes, como investidores experientes explorassem o advento do investimento em criptomoedas sem barreiras técnicas complexas.
Impacto da regulação e do halving da Bitcoin
Nos últimos anos, a regulação tem sido um dos fatores mais determinantes para o investimento em criptomoedas. A ausência de regras claras que se verificava no início contribuía para um ambiente de elevada incerteza, mas, à medida que o mercado amadureceu, governos e entidades reguladoras passaram a estabelecer quadros legais mais definidos.
Regulação: segurança e confiança para investidores
Em 2024, como referimos supra, entrou em vigor na União Europeia o Regulamento dos Mercados de Criptoativos (MiCA), que veio uniformizar regras para a emissão, negociação e custódia de criptoativos em todo o espaço europeu.
Para quem pretende investir em criptomoedas em Portugal, esta mudança trouxe:
- Transparência às plataformas: através de uma exigência de divulgação clara de riscos e condições de negociação;
- Proteção ao investidor: com requisitos mais rigorosos de segurança, segregação de fundos e prevenção contra fraudes;
- Estabilidade ao mercado: existe agora uma maior previsibilidade sobre a atuação de empresas ligadas às criptomoedas, reduzindo riscos de colapso de serviços não regulados.
No entanto, é essencial recordar que a existência de regulação não elimina o risco de volatilidade nem garante retornos. Pelo contrário, o enquadramento legal deve ser visto como um suporte para decisões mais informadas, e não como um “selo” de rentabilidade.
O halving da Bitcoin e o seu efeito no mercado
Um halving é um evento programado na rede Bitcoin que ocorre aproximadamente a cada quatro anos e reduz para metade a recompensa paga aos mineradores por cada bloco validado.
O mais recente, decorrido em 2024, diminuiu a emissão de novas BTC de 6,25 para 3,125 unidades por bloco.
Historicamente, este evento tem um impacto direto na dinâmica da oferta e da procura, senão, veja-se:
- Oferta mais escassa: com menos Bitcoin a entrar no mercado, aumenta a perceção de raridade;
- Pressão de valorização: a redução da oferta, aliada a uma procura estável ou crescente, pode influenciar positivamente o preço;
- Atenção institucional: muitos fundos e empresas usam o halving como ponto de entrada ou de reforço das suas posições.
Contudo, é importante reforçar que, embora as edições anteriores do halving tenham coincidido com períodos de forte valorização, o desempenho passado não é indicativo de resultados futuros.
Em 2025, o preço da BTC continua sujeito à volatilidade e a fatores externos, como a regulação global e o apetite dos investidores por ativos de risco.
Afira o seu perfil de investidor
Antes de decidir como investir em criptomoedas, é crucial que compreenda qual é o seu perfil de investidor. Esta análise ajudá-lo-á a alinhar as suas decisões com a sua tolerância ao risco, os seus objetivos financeiros e o seu horizonte temporal.
No mercado de criptomoedas, essa autoavaliação é ainda mais importante, devido à volatilidade e à rapidez com que os preços se movimentam. Investir sem conhecer o seu próprio perfil pode levar a decisões impulsivas e, por conseguinte, a perdas desnecessárias.
Conservador, moderado ou agressivo?
Os perfis de investidor mais comuns podem ser agrupados em três categorias principais:
1. Conservador
- Objetivo: preservar capital e minimizar riscos;
- Abordagem ao mercado de criptomoedas: exposição limitada, privilegiando ativos mais estabelecidos como Bitcoin e Ethereum (eventualmente, também as stablecoins, de modo a reduzir a volatilidade);
- Estratégia recomendada: investimento de uma pequena percentagem do portefólio total, com foco em segurança e diversificação noutras classes de ativos (ações, obrigações, ETFs, etc.);
- Ferramentas úteis: utilização de stop-loss, monitorização frequente e plataformas reguladas como a XTB.
2. Moderado
- Objetivo: equilibrar a segurança e o potencial de valorização;
- Abordagem ao mercado de criptomoedas: para além dos líderes de mercado, pode incluir criptomoedas com boa capitalização e um histórico sólido, como Solana ou Polygon, aproveitando o potencial de crescimento de setores como DeFi e Web3;
- Estratégia recomendada: diversificação equilibrada entre criptoativos mais estáveis e projetos emergentes, com gestão de risco ativa;
- Ferramentas úteis: trading online através de CFDs para explorar movimentos a curto prazo sem necessidade de posse física.
3. Agressivo
- Objetivo: maximizar ganhos assumindo riscos elevados;
- Abordagem ao mercado de criptomoedas: procura de oportunidades em criptomoedas emergentes, setores em rápida expansão e ativos com elevada volatilidade;
- Estratégia recomendada: aposta no timing de mercado e numa exposição relevante a ativos de elevado potencial, mas também de maior risco, sabendo que as perdas significativas são possíveis;
- Ferramentas úteis: uma análise técnica avançada, alavancagem (com cautela) e utilização de ordens de take-profit e stop-loss para gerir volatilidade.
Independentemente do seu perfil, a chave está em não comprometer mais capital do que aquele que está disposto a perder. A clareza sobre os seus objetivos e limites financeiros ajuda a manter a disciplina e a evitar decisões emocionais num mercado tão dinâmico como o das criptomoedas.
Tolerância ao risco e objetivos financeiros
Saber qual é a sua tolerância ao risco é tão importante quanto conhecer o seu perfil de investidor. No contexto do investimento em criptomoedas, esta avaliação ajuda a estabelecer estratégias realistas e sustentáveis. Vamos por partes:
O que significa a expressão “tolerância ao risco”?
A tolerância ao risco consiste na capacidade (quer financeira, quer emocional) de suportar oscilações no valor dos seus investimentos sem tomar decisões precipitadas. No mercado de criptomoedas, essa tolerância é testada com frequência, já que as cotações podem variar múltiplos pontos percentuais num único dia.
Para medir a sua tolerância, considere:
- A sua situação financeira atual: tem uma reserva de emergência? Depende do capital investido para despesas correntes?
- A sua experiência prévia: já investiu em ativos voláteis como ações ou Forex? Como reagiu a quedas rápidas de valor?
- A sua reação à perda: estaria disposto a manter o investimento mesmo depois de uma desvalorização de 20%, 40% ou mais?
Definição de objetivos financeiros
Antes de decidir como investir em criptomoedas, defina claramente:
- O horizonte temporal: curto (trading especulativo), médio (aproveitamento de tendências) ou longo prazo (acumulação de valor e eventual venda futura);
- O objetivo do rendimento: complementar o rendimento mensal, alcançar independência financeira ou diversificar o portefólio global, por exemplo;
- A percentagem do capital a investir: determine previamente quanto do seu património está disposto a expor ao mercado cripto.
Ligação entre risco e objetivos
- Um investidor de baixo risco cujo objetivo é a preservação de capital pode preferir ativos mais estáveis, como Bitcoin, Ethereum e stablecoins, evitando alavancagem;
- Um investidor moderado consegue equilibrar segurança e crescimento, combinando criptoativos consolidados com projetos inovadores;
- Um investidor agressivo pode procurar obter lucros significativos num curto espaço de tempo, apostando em projetos emergentes, trading online de CFDs e estratégias mais complexas.
Nota importante: a sua tolerância ao risco pode mudar ao longo do tempo, dependendo de como a sua situação financeira e a sua experiência no mercado venham a evoluir. Reveja periodicamente o seu perfil e ajuste a sua estratégia em conformidade.
Fatores a considerar antes de investir
Ao decidir como investir em criptomoedas, deverá ter em conta que este mercado funciona de forma distinta dos mercados financeiros tradicionais. A inovação tecnológica, a ausência de fronteiras e a alta sensibilidade a notícias e eventos tornam-no simultaneamente único e desafiante.
Volatilidade do mercado cripto
A volatilidade é uma das características mais marcantes das criptomoedas. Trata-se da intensidade e frequência com que o preço de um ativo varia num determinado período. No caso do investimento em criptomoedas, essas variações podem ser muito superiores às registadas em ações, obrigações ou índices como o S&P 500.
Porque é tão volátil?
- Baixa capitalização em alguns ativos: um volume relativamente pequeno de compras ou vendas pode provocar grandes oscilações de preço;
- Forte especulação: traders e investidores reagem rapidamente a notícias, rumores ou publicações nas redes sociais;
- Eventos técnicos e de rede: atualizações de protocolo, hard forks ou ataques informáticos podem gerar movimentos abruptos;
- Fatores macroeconómicos: alterações nas taxas de juro, inflação e políticas monetárias afetam o apetite global por ativos de risco.
Como gerir a volatilidade
- Defina níveis de entrada e saída: utilize ordens de stop-loss e take-profit para limitar as perdas e proteger os seus ganhos;
- Diversifique o portefólio: combine ativos de maior capitalização (como Bitcoin e Ethereum) com outros de nicho, ajustando o peso de cada um segundo o seu perfil de risco;
- Invista de forma gradual: estratégias como Dollar-Cost Averaging (DCA) ajudam a suavizar o impacto das flutuações;
- Evite decisões emocionais: não entre em pânico durante quedas rápidas nem compre por impulso em caso de subidas acentuadas.
Exemplo prático
Entre novembro de 2021 e junho de 2022, a Bitcoin passou de cerca de 69.000 dólares americanos para menos de 20.000, uma queda superior a 70% em apenas sete meses. Este tipo de movimento é comum no mercado de criptomoedas e reforça a necessidade de se encontrar preparado para oscilações significativas.
Liquidez e capitalização
Ao analisar uma criptomoeda antes de investir, dois dos indicadores mais relevantes são a liquidez e a capitalização de mercado. Estes elementos ajudam-no a avaliar a facilidade com que o ativo pode ser negociado e a respetiva posição no ecossistema cripto.
O que se entende por “liquidez”?
A liquidez é a facilidade com que um ativo pode ser comprado ou vendido sem provocar mudanças significativas no seu preço, caracterizando-se por dois tipos relativamente simples de compreender:
- Alta liquidez: ocorre quando há muitos compradores e vendedores ativos, sendo que as ordens são executadas rapidamente, com pouca variação de preço;
- Baixa liquidez: existem poucas ordens disponíveis, o risco de derrapagem de preço (slippage) é maior e torna-se difícil encerrar posições rapidamente.
No mercado de criptomoedas, ativos como a Bitcoin e o Ethereum apresentam elevada liquidez na maioria das plataformas, enquanto as criptomoedas emergentes ou os tokens de nicho podem ter uma liquidez limitada.
O que significa “capitalização de mercado”?
A capitalização de mercado (market cap) é calculada multiplicando o preço atual da criptomoeda pelo número total de unidades em circulação.
É um indicador do “tamanho” de um ativo dentro do mercado, podendo ser dividido em três categorias:
- Grande capitalização (large cap): projetos consolidados com elevada adoção, como Bitcoin ou Ethereum;
- Média capitalização (mid cap): criptomoedas com bom potencial de crescimento (como Solana ou Polygon), embora com maior risco associado;
- Pequena capitalização (small cap): projetos emergentes com elevado potencial de valorização, mas também com uma maior probabilidade de volatilidade extrema e risco de liquidez.
Porque são importantes para o investidor estes indicadores?
- Liquidez elevada: reduz o risco de não conseguir vender quando necessário;
- Capitalização sólida: indica maior estabilidade e confiança do mercado no projeto;
- Combinação ideal: para muitos investidores, especialmente iniciantes, é preferível concentrarem-se na aquisição de ativos com boa liquidez e capitalização consistente, de modo a minimizarem riscos operacionais.
Dica prática: antes de investir, consulte dados de liquidez e market cap em fontes reconhecidas e, se possível, valide também o volume diário negociado na plataforma a partir da qual pretende atuar. Na XTB, esses indicadores encontram-se facilmente disponíveis, para que possa tomar decisões informadas.
Segurança e armazenamento
A segurança é um dos pilares do investimento em criptomoedas. Ao contrário dos ativos financeiros tradicionais, que ficam sob custódia de bancos ou corretoras reguladas, os criptoativos exigem uma responsabilidade acrescida da parte do investidor, especialmente no que toca ao seu armazenamento.
Tipos de carteiras digitais (wallets)
As wallets são ferramentas que permitem guardar e gerir as suas criptomoedas. Dividem-se em duas categorias principais:
1. Hot wallets (carteiras online ou eWallets)
- Estas carteiras dependem de uma ligação à Internet, encontrando-se habitualmente integradas em plataformas de trading online;
- São mais práticas para transações frequentes;
- São também mais propensas a ciberataques, atendendo à sua ligação permanente à rede.
2. Cold wallets (carteiras offline)
- As carteiras offline, tal como a própria designação indica, não estão ligadas à Internet, podendo assumir a forma de dispositivos físicos (hardware wallets) ou até de papel impresso com as chaves privadas.
- São muito mais seguras contra potenciais ataques e ideais para armazenar grandes quantidades de cripto por longos períodos.
- Não deixam, contudo, de ser menos práticas para uso diário devido aos processos de ligação à rede e de transferências.
Boas práticas de segurança
- Autenticação de dois fatores (2FA): ative esta modalidade sempre que possível para dificultar acessos não autorizados;
- Plataformas reguladas: escolha corretoras reconhecidas e supervisionadas por entidades reguladoras, como a XTB, que cumprem requisitos de proteção ao investidor;
- Backups de chaves privadas: mantenha cópias de segurança das suas chaves em locais salvaguardados e nunca partilhe informações relativas a este tópico;
- Atenção a possíveis ataques de phishing: não clique em links suspeitos nem partilhe dados sensíveis em canais não oficiais;
- Verificação de endereços: confirme sempre o endereço antes de transferir fundos, já que as transações cripto são irreversíveis.
Segurança no investimento em criptomoedas em Portugal
Com a entrada em vigor do regulamento MiCA, as plataformas que oferecem serviços de compra, venda e custódia em Portugal têm de cumprir normas de segurança mais rigorosas. Ainda assim, a responsabilidade pela proteção dos ativos continua a ser, em última instância, do investidor.
Nota: mesmo que opte por negociar criptomoedas através de CFDs na XTB, evitando a posse física dos ativos, é importante aplicar boas práticas de segurança na sua conta de negociação e nos dispositivos utilizados para aceder à plataforma.
Investir em criptomoedas em Portugal
Portugal tem vindo a destacar-se no panorama europeu como um país com enquadramento favorável à inovação digital, incluindo o mercado de criptos. No entanto, quem pretende investir em criptomoedas em contexto nacional deve conhecer as normas aplicáveis nos planos quer legal, quer fiscal, de modo a evitar surpresas desagradáveis.
Aspetos legais e fiscais
Enquadramento legal
Em Portugal, é permitido proceder à negociação de criptomoedas, sendo que o setor passou a ter regras mais claras com a aplicação do regulamento europeu MiCA (Markets in Crypto-Assets), em vigor desde 2024. Este regulamento estabelece:
- O licenciamento obrigatório de prestadores de serviços de criptoativos (corretoras, plataformas de trading, etc.);
- Requisitos de segurança e proteção ao investidor, incluindo divulgação de riscos e segregação de fundos;
- Normas de prevenção de branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo, com verificação de identidade (KYC) obrigatória para todos os clientes.
Regime fiscal
É já desde 2023 que a tributação de rendimentos provenientes de criptoativos em Portugal passou a estar prevista no Código do IRS, destacando-se os seguintes aspetos:
- Mais-valias: são lucros obtidos com a venda de criptomoedas detidas por menos de 365 dias tributados à taxa autónoma de 28% (ou englobados, caso se torne mais vantajoso para o contribuinte);
- Isenção: a venda de criptomoedas detidas por mais de um ano encontra-se isenta de tributação;
- Rendimentos passivos: os ganhos obtidos através de staking ou lending são considerados rendimentos de capitais e tributados a 28%;
- Obrigações declarativas: todos os rendimentos devem constar da declaração anual de IRS, mesmo que beneficiem de isenção.
Boas práticas fiscais
- Documentar todas as transações: guarde registos de compras, vendas, transferências e datas de aquisição;
- Utilizar plataformas que forneçam extratos detalhados: a XTB é o melhor exemplo, inclusivamente facilitando o preenchimento da declaração anual de IRS;
- Consultar apoio especializado: um contabilista versado em criptoativos pode ajudar a garantir que cumpre todas as suas obrigações fiscais.
Aviso importante: a legislação fiscal poderá estar sujeita a alterações de um ano para o outro, motivo pelo qual é fundamental que se mantenha atualizado relativamente às normas em vigor antes de decidir investir em criptomoedas.
Exchanges seguras disponíveis no país
Escolher uma plataforma segura é uma das decisões mais importantes no que diz respeito ao investimento em criptomoedas em Portugal. A corretora ou exchange que utilizar será responsável por intermediar as suas transações e, em alguns casos, pela custódia dos seus ativos.
Critérios para escolher uma exchange segura
1. Regulação e licenciamento
- Certifique-se de que a plataforma está devidamente registada e cumpre os requisitos do Banco de Portugal e do regulamento europeu MiCA;
- As plataformas reguladas são obrigadas a adotar normas de segurança e transparência mais rigorosas.
2. Medidas de segurança
- Autenticação de dois fatores (2FA), encriptação de dados, proteção contra phishing e gestão de chaves privadas;
- Cold storage para a maioria dos fundos dos clientes, reduzindo a exposição a ataques online.
3. Reputação e histórico
- Pesquise por avaliações, feedback de utilizadores e eventuais incidentes de segurança;
- Opte por empresas com um histórico sólido e uma boa reputação no mercado.
4. Custos e comissões
- Analise as taxas de negociação, de depósitos e de levantamentos;
- Compare diferentes opções, mas evite efetuar a sua escolha tendo apenas em conta a comissão mais baixa; o fator segurança também deve ser ponderado.
5. Facilidade de utilização e apoio ao cliente
- Uma interface intuitiva e um bom serviço de apoio ao cliente fazem toda a diferença, sobretudo quando o investidor é um iniciante;
- Verifique se o atendimento se encontra disponível em Português.
Negociar criptomoedas com a XTB
Na XTB, pode negociar criptomoedas através de CFDs, sem necessidade de criar uma wallet ou armazenar ativos. Eis algumas das vantagens de que poderá beneficiar:
- A nossa plataforma é regulada e encontra-se sujeita às normas europeias de proteção ao investidor;
- A execução é rápida, dispondo de acesso a um vasto leque de criptoativos;
- Tem ao seu dispor ferramentas de gestão de risco integradas, como ordens stop-loss e take-profit;
- O acesso a formação é permanente, nomeadamente através da nossa Base de Conhecimentos e de webinars.
Aviso sobre CFDs: os CFDs são instrumentos complexos e apresentam um risco elevado de perda rápida de dinheiro devido à alavancagem. Uma elevada percentagem de contas de investidores de retalho perde dinheiro ao negociar CFDs com este fornecedor. Deve considerar se compreende como funcionam os CFDs e se pode correr o elevado risco de perder o seu dinheiro.
No mercado de criptomoedas, a informação é uma das principais mais-valias que pode adquirir. A elevada volatilidade e a rapidez com que as notícias se propagam podem influenciar diretamente o preço dos ativos. Por isso, qualquer pessoa que pretenda investir em criptomoedas deve saber identificar fontes fiáveis e evitar boatos ou dados manipulados.
1. Plataformas e relatórios de mercado reconhecidos
2. Sites oficiais de projetos
Ao considerar como investir em criptomoedas, é essencial ler a whitepaper oficial e acompanhar o blog ou secção de notícias do projeto. É lá que se encontram:
- Os planos de desenvolvimento e atualizações técnicas;
- As parcerias estratégicas e integrações;
- As alterações à tokenomics (emissão, queimas de tokens, etc.).
3. Entidades reguladoras e órgãos oficiais
- Banco de Portugal: pode recorrer a este regulador para confirmar se um determinado prestador de serviços relacionados com criptoativos está registado e autorizado a operar no país.
- European Securities and Markets Authority (ESMA): aceda ao site desta entidade para acompanhar diretrizes e avisos sobre investimentos de alto risco.
4. Conteúdos didáticos e imparciais
5. Comunidades e fóruns
Plataformas como o Reddit, o Twitter/X ou o Discord podem ser úteis para percecionar o sentimento do mercado, mas não devem ser a base exclusiva das suas decisões de investimento. É comum surgirem rumores e estratégias de manipulação de preço (pump and dump) nestas redes.
Nota prática: antes de investir, cruze sempre a informação obtida em pelo menos duas fontes independentes; ao fazê-lo, estará a reduzir o risco de agir com base em dados imprecisos ou enviesados.
O investimento em criptomoedas em 2025 continua a ser um mercado repleto de oportunidades, mas também de riscos que não podem ser ignorados.
A inovação tecnológica, o aumento da adoção institucional e o desenvolvimento de novos setores (como DeFi, NFTs e Web3) criam um cenário promissor para quem sabe agir com estratégia.
Ao longo deste guia, vimos que investir de forma responsável passa por:
- Conhecer o panorama atual, incluindo alterações normativas e eventos como o halving da Bitcoin;
- Avaliar o seu perfil de investidor e a sua tolerância ao risco antes de decidir como investir em criptomoedas;
- Analisar fatores essenciais como volatilidade, liquidez, capitalização de mercado e segurança;
- Cumprir as regras legais e fiscais aplicáveis ao investimento em criptomoedas em Portugal;
- Utilizar apenas plataformas seguras e reguladas, como a XTB, que oferecem transparência e ferramentas de gestão de risco;
- Basear decisões em fontes de informação fiáveis, evitando rumores e pressões para “investir já”.
O segredo para transformar potencial em resultados está na preparação: estudar, diversificar, proteger o seu capital e manter-se atualizado. Assim, poderá aproveitar as oportunidades do mercado cripto com maior confiança e controlo sobre o risco.
Este material é uma comunicação de marketing na aceção do artigo 24.º, n.º 3, da Diretiva 2014/65 / UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 15 de maio de 2014, sobre os mercados de instrumentos financeiros e que altera a Diretiva 2002/92 / CE e Diretiva 2011/61/ UE (MiFID II). A comunicação de marketing não é uma recomendação de investimento ou informação que recomenda ou sugere uma estratégia de investimento na aceção do Regulamento (UE) n.º 596/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho de 16 de abril de 2014 sobre o abuso de mercado (regulamentação do abuso de mercado) e revogação da Diretiva 2003/6 / CE do Parlamento Europeu e do Conselho e das Diretivas da Comissão 2003/124 / CE, 2003/125 / CE e 2004/72 / CE e do Regulamento Delegado da Comissão (UE ) 2016/958 de 9 de março de 2016 que completa o Regulamento (UE) n.º 596/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho no que diz respeito às normas técnicas regulamentares para as disposições técnicas para a apresentação objetiva de recomendações de investimento, ou outras informações, recomendação ou sugestão de uma estratégia de investimento e para a divulgação de interesses particulares ou indicações de conflitos de interesse ou qualquer outro conselho, incluindo na área de consultoria de investimento, nos termos do Código dos Valores Mobiliários, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 486/99, de 13 de Novembro. A comunicação de marketing é elaborada com a máxima diligência, objetividade, apresenta os factos do conhecimento do autor na data da preparação e é desprovida de quaisquer elementos de avaliação. A comunicação de marketing é elaborada sem considerar as necessidades do cliente, a sua situação financeira individual e não apresenta qualquer estratégia de investimento de forma alguma. A comunicação de marketing não constitui uma oferta ou oferta de venda, subscrição, convite de compra, publicidade ou promoção de qualquer instrumento financeiro. A XTB, S.A. - Sucursal em Portugal não se responsabiliza por quaisquer ações ou omissões do cliente, em particular pela aquisição ou alienação de instrumentos financeiros. A XTB não aceitará a responsabilidade por qualquer perda ou dano, incluindo, sem limitação, qualquer perda que possa surgir direta ou indiretamente realizada com base nas informações contidas na presente comunicação comercial. Caso o comunicado de marketing contenha informações sobre quaisquer resultados relativos aos instrumentos financeiros nela indicados, estes não constituem qualquer garantia ou previsão de resultados futuros. O desempenho passado não é necessariamente indicativo de resultados futuros, e qualquer pessoa que atue com base nesta informação fá-lo inteiramente por sua conta e risco.