Os CFD são instrumentos complexos e apresentam um elevado risco de perda rápida de dinheiro devido ao efeito de alavancagem. 71% das contas de investidores não profissionais perdem dinheiro quando negoceiam CFD com este distribuidor. Deve considerar se compreende como funcionam os CFD e se pode correr o elevado risco de perda do seu dinheiro.
Os CFD são instrumentos complexos e apresentam um elevado risco de perda rápida de dinheiro devido ao efeito de alavancagem. 71% das contas de investidores não profissionais perdem dinheiro quando negoceiam CFD com este distribuidor. Deve considerar se compreende como funcionam os CFD e se pode correr o elevado risco de perda do seu dinheiro.
71% das contas de investidores não profissionais perdem dinheiro quando negoceiam CFD com este distribuidor.
A inflação afeta diretamente o poder de compra e o valor real do seu dinheiro — e, consequentemente, tem um impacto profundo nas suas decisões de investimento. Num contexto de preços em alta e políticas monetárias mais restritivas, compreender esta relação é essencial para proteger e rentabilizar o seu património. Neste artigo, explicamos como a inflação influencia diferentes classes de ativos, quais as estratégias mais eficazes para mitigar riscos e como adaptar o seu portefólio a este novo cenário económico.
*Para um volume de negócios mensal até 100.000 EUR (acima deste limite aplica-se 0,2%, min. 10 EUR). Pode ser aplicado um custo de conversão de moeda de 0,5%. Os instrumentos financeiros que propomos são arriscados. Invista de forma responsável.
A inflação é um conceito económico que impacta diretamente o nosso dia a dia, desde o preço do café até à rentabilidade dos nossos investimentos, e se é verdade que ninguém gosta de ver o seu poder de compra encolher, também é verdade que existem formas inteligentes de se proteger.
Neste artigo, explicamos como a inflação e os investimentos se relacionam, quais os riscos e oportunidades para quem quer investir, poupar e negociar com mais confiança e, claro, como é que a XTB pode ser a sua aliada neste contexto.
O que é a inflação e como é que impacta os seus investimentos?
A relação entre a inflação e o poder de compra
A inflação é um fenómeno económico que se traduz no aumento generalizado e sustentado dos preços dos bens e serviços.
Quando os preços sobem, o poder de compra do dinheiro diminui, o que significa que com o mesmo valor compra-se menos. Para os consumidores, este efeito é visível no supermercado, no combustível ou na conta da luz. Para os investidores, as implicações vão mais longe.
Imagine que tem 5000 € parados numa conta sem juros. Ao fim de um ano com uma inflação de 4%, o valor real do seu dinheiro será 4% inferior. Isto significa que manter dinheiro parado é, na prática, perder poder de compra. Esta relação é o primeiro ponto crítico que deve considerar quando pensa em inflação e investimentos.
Além disso, a inflação afeta os objetivos financeiros a médio e longo prazo. Planear a reforma, poupar para a entrada de uma casa ou criar um fundo de emergência sem ter em conta a perda de valor real do dinheiro pode comprometer os seus resultados futuros.
Como é que a inflação reduz o valor real dos seus investimentos?
Mesmo que um investimento apresente rentabilidade positiva, o ganho real (ou seja, o que realmente aumenta o seu poder económico) pode ser inferior ou mesmo nulo, se a inflação for elevada.
Por exemplo:
Um investimento com um retorno de 6% num ano em que a inflação é de 5% representa apenas um ganho real de 1%;
Se um título de dívida oferecer 2% ao ano, mas a inflação for de 4%, está na realidade a perder 2% em termos de poder de compra.
Este conceito é particularmente importante em ativos de rendimento fixo, como obrigações ou depósitos a prazo, cuja rentabilidade nominal não acompanha diretamente o aumento dos preços. Sem ajustamentos, estes ativos tornam-se menos atrativos em períodos inflacionários.
O impacto da inflação também se faz sentir nas ações, nos fundos de investimento e até nos imóveis. As empresas com margens reduzidas ou que não conseguem refletir o aumento dos custos nos preços finais podem ver os seus lucros encolher, acabando por penalizar o desempenho das suas ações. Por isso, é importante acompanhar o comportamento dos mercados e ajustar a estratégia sempre que o contexto económico se altera.
A relação entre inflação e juros: como afeta os mercados financeiros
A inflação e as taxas de juro caminham lado a lado nas decisões dos bancos centrais. Sempre que a inflação sobe acima dos objetivos definidos (como os 2% estabelecidos pelo Banco Central Europeu), as autoridades monetárias tendem a aumentar as taxas de juro para conter a subida dos preços.
Mas o que é que isso significa para os mercados e para quem quer investir em tempos de inflação? Muita coisa.
Como as mudanças nas taxas de juro podem impactar os preços dos ativos
Quando os bancos centrais sobem os juros:
O crédito fica mais caro, tanto para as famílias como para as empresas;
O consumo e o investimento abrandam, o que pode travar o crescimento económico;
Os mercados reagem de forma imediata, sobretudo os mais sensíveis ao custo do dinheiro, como o imobiliário e a tecnologia.
No mercado financeiro, as taxas de juro funcionam como um “preço base” para tudo o resto. Quando sobem, os ativos considerados mais arriscados tornam-se menos atrativos em relação a alternativas mais seguras. Isto pode levar à desvalorização de ações, fundos e obrigações que não acompanham este novo contexto.
Por exemplo, uma empresa com lucros projetados para daqui a 10 anos valerá menos hoje se a taxa de desconto (ou seja, a taxa de juro de referência) for mais elevada. Isto explica por que motivo o setor tecnológico costuma sofrer quando os juros sobem.
Ao mesmo tempo, setores como o bancário e o energético podem beneficiar, já que as instituições financeiras ganham com o aumento do spread bancário e as empresas energéticas mantêm margens mesmo em ambientes mais restritivos.
Na plataforma da XTB, pode acompanhar os principais anúncios de política monetária através do calendário económico e preparar-se antecipadamente para períodos de maior volatilidade, recorrendo a ferramentas como ordens de Stop Loss ou alertas personalizados.
O impacto da inflação sobre ações e títulos no mercado financeiro
A inflação afeta diferentes ativos de formas distintas. Vamos ver os dois principais exemplos:
Ações
O impacto da inflação sobre as ações varia consoante o setor:
As empresas com forte poder de fixação de preços (como grandes marcas de consumo) tendem a passar o aumento dos custos ao cliente, mantendo as margens;
Já as empresas com custos rígidos ou dependentes de matérias-primas importadas podem ver a rentabilidade cair;
O S&P 500, sendo diversificado e composto por grandes empresas globais, tende a resistir melhor à inflação do que os índices mais localizados. Ainda assim, é importante que os investidores identifiquem quais os setores com melhor desempenho em cada fase do ciclo inflacionário.
Títulos de dívida (obrigações)
Os títulos com taxa fixa são particularmente penalizados com a subida da inflação e das taxas de juro. Isto porque:
O seu rendimento nominal não muda;
Mas o valor real do retorno é corroído pela inflação;
E a subida das taxas de juro torna outras alternativas mais apelativas.
Por isso, muitos investidores optam por títulos indexados à inflação, que ajustam os seus pagamentos de acordo com o IPC ou outro indicador relevante, garantindo maior proteção contra a inflação.
Saber como proteger os seus investimentos da inflação é essencial se pretende manter (ou até aumentar) o valor real do seu património ao longo do tempo. Não se trata apenas de evitar perdas, mas também de saber adaptar a sua estratégia aos ciclos económicos e às novas realidades dos mercados.
Nesta secção, vamos explorar duas formas eficazes de blindar o seu portefólio: através de ativos tangíveis e de títulos indexados à inflação.
Investir em ativos tangíveis como proteção contra a inflação
Os ativos tangíveis são bens físicos que, geralmente, mantêm o seu valor em contextos inflacionários. Entre os mais procurados estão:
Estes ativos tendem a beneficiar de cenários em que a moeda perde valor, pois o seu preço sobe em resposta à procura ou escassez.
Utilizar títulos indexados à inflação como uma forma de proteção
Os títulos indexados à inflação (ou Inflation-Linked Bonds) ajustam o valor do capital e/ou os pagamentos de juros em função da taxa de inflação, o que significa que o seu rendimento real fica protegido contra a perda de poder de compra.
Como funcionam?
Ao contrário das obrigações tradicionais, cujo cupão é fixo, estes títulos aumentam os seus pagamentos sempre que a inflação sobe;
O capital a reembolsar no vencimento também pode ser ajustado, garantindo proteção completa ao investidor.
Estes títulos são particularmente úteis para quem quer reduzir a exposição ao risco sem abdicar da segurança e da previsibilidade. Estão disponíveis em muitos mercados, como os TIPS (Treasury Inflation-Protected Securities) nos EUA ou obrigações indexadas ao IPC na zona euro.
Embora a XTB não ofereça diretamente obrigações soberanas, permite aceder a ETFs e CFDs que replicam o desempenho de títulos indexados à inflação, com toda a flexibilidade de uma corretora global.
Vantagens adicionais:
Uma boa opção para perfis conservadores que querem investir em tempos de inflação com menor volatilidade;
Complemento ideal para equilibrar portefólios mais agressivos;
Maior previsibilidade num ambiente económico instável.
Com estas duas abordagens, o investidor ganha ferramentas reais para enfrentar períodos de inflação alta com mais segurança e previsibilidade. A XTB disponibiliza recursos educativos gratuitos, como webinars, análises técnicas e artigos, que explicam como tirar partido destes ativos e ajustar a sua carteira ao cenário económico.
Quais são os tipos de ativos mais seguros durante a inflação?
Nem todos os ativos se comportam da mesma forma em cenários inflacionários. Enquanto alguns perdem valor real, outros conseguem preservar (e até aumentar) o seu preço em resposta à subida dos custos e à desvalorização da moeda.
Nesta secção, exploramos os ativos mais seguros durante a inflação e as razões pelas quais são tão procurados por investidores em tempos de incerteza económica.
Investir em ouro e imóveis durante a inflação
Ouro: o hedge clássico
O ouro como hedge contra a inflação é uma prática milenar. Quando há incerteza económica, perda de confiança nas moedas ou inflação elevada, o ouro atrai investidores como reserva de valor. A sua oferta limitada, resistência à corrosão e aceitação global tornam-no um ativo seguro durante a inflação.
Na XTB, pode negociar CFDs de ouro, tanto em posições longas, como curtas, aproveitando oportunidades de valorização (ou correção) com spreads competitivos e execução rápida na plataforma xStation 5, também pode optar por ETFs que replicam o valor do ouro.
Imóveis: valorização e rendimentos ajustáveis
O mercado imobiliário é outra forma clássica de combater a inflação. Os preços dos imóveis tendem a subir, e os contratos de arrendamento podem incluir cláusulas de atualização com base no índice de preços ao consumidor. Além disso, os imóveis oferecem fluxo de rendimentos (rendas) e valorização de capital a longo prazo.
Mesmo que não pretenda investir diretamente num apartamento ou terreno, pode recorrer a REITs (Real Estate Investment Trusts), acessíveis através de fundos ou ETFs, que estão disponíveis para negociação na plataforma da XTB.
Como as criptomoedas podem servir como proteção contra a inflação
As criptomoedas como proteção contra a inflação têm gerado muita discussão nos últimos anos. Embora sejam conhecidas pela sua volatilidade, certas características tornam-nas particularmente interessantes em ambientes em que a moeda tradicional perde valor.
Bitcoin: o “ouro digital”?
A Bitcoin, em particular, é frequentemente apelidada “ouro digital” por dois motivos:
Oferta limitada a 21 milhões de unidades, o que a torna deflacionária;
Transparência e descentralização, longe da interferência dos bancos centrais.
Nos países com inflação galopante, como a Venezuela ou a Argentina, muitos cidadãos passaram a utilizar criptomoedas como forma de protegerem o seu património da desvalorização acelerada da moeda local. Nesses contextos, a Bitcoin tornou-se uma alternativa real ao dinheiro fiduciário.
Na XTB, é possível negociar CFDs de Bitcoin e outras criptomoedas, com execução segura e apoio técnico, mesmo para quem está a dar os primeiros passos.
Stablecoins: uma alternativa menos volátil
As stablecoins (como a USDT ou a USDC) estão indexadas a moedas fiduciárias, como o dólar americano. Embora não ofereçam valorização, funcionam como um porto seguro digital, permitindo estacionar capital de forma estável em períodos de elevada volatilidade.
Os investidores mais conservadores recorrem frequentemente às stablecoins como uma solução temporária entre criptoativos mais voláteis ou como forma de manterem liquidez enquanto aguardam oportunidades mais favoráveis.
Na XTB, é possível acompanhar análises de mercado sobre criptomoedas e atualizações regulatórias, facilitando decisões mais informadas neste setor em constante transformação.
Em suma, os ativos mais seguros durante a inflação, como ouro, imóveis e algumas criptomoedas, têm características comuns: escassez, tangibilidade, independência de sistemas tradicionais e capacidade de adaptação. Integrá-los de forma equilibrada no seu portefólio pode ser uma forma eficaz de navegar períodos de incerteza com maior segurança.
A inflação em Portugal e as suas implicações para os investidores
A inflação não afeta todos os países da mesma forma, e Portugal tem características específicas que influenciam a forma como os investidores devem reagir.
A estrutura económica, o peso do consumo interno, a dependência energética e o impacto das políticas do Banco Central Europeu moldam o efeito da inflação no nosso contexto local.
Nesta secção, vamos abordar:
Como os investidores portugueses podem responder à inflação;
Quais os seus efeitos diretos no mercado financeiro nacional.
Como os investidores portugueses podem proteger-se contra a inflação
Num país como Portugal, onde a taxa de poupança é tradicionalmente baixa e muitos investimentos ainda estão concentrados em depósitos a prazo, o impacto da inflação é particularmente relevante. Quando estes produtos oferecem 1% ou 2% de juros e a inflação ultrapassa os 4%, a perda de valor real é inevitável.
Por isso, os investidores portugueses devem considerar as seguintes estratégias:
1. Diversificação internacional
Investir apenas no mercado nacional pode limitar o potencial de valorização e expô-lo a riscos locais. Através da XTB, é possível aceder a ações e índices de mercados como EUA, Alemanha, Reino Unido ou Japão, diversificando geografias e setores.
2. Acesso a ativos reais
Como vimos anteriormente, o ouro, o imobiliário e as commodities são ativos que tradicionalmente protegem contra a inflação. Com a plataforma xStation 5, pode investir nestes ativos de forma digital, rápida e sem comissões ocultas.
Em resumo, o investidor português não deve ficar refém da subida dos preços. Com as ferramentas certas, é possível proteger e até valorizar o capital investido.
O impacto da inflação portuguesa no mercado financeiro nacional
A inflação em Portugal influencia diretamente vários componentes do mercado financeiro:
Setor bancário
A subida das taxas de juro aumenta a margem financeira dos bancos, mas também pode levar ao aumento do incumprimento no crédito à habitação, por exemplo;
Os bancos cotados na Euronext Lisbon podem beneficiar a curto prazo, mas o contexto económico geral também pesa.
Retalho e consumo
Com o poder de compra mais fraco, os consumidores gastam menos, penalizando o retalho, a restauração e o turismo interno;
As empresas ligadas ao consumo não essencial são mais vulneráveis.
Energia
A inflação energética tem um duplo impacto: aumenta os custos das empresas e reduz o rendimento disponível das famílias;
As empresas de utilities com contratos indexados podem conseguir manter as margens.
Títulos de dívida pública
A inflação obriga o Estado a pagar juros mais altos nos leilões de dívida, aumentando o custo do financiamento;
Pode afetar a perceção de risco do país, com impacto no mercado de obrigações portuguesas.
Como investidor, deve acompanhar estes movimentos com atenção. Na plataforma da XTB, pode seguir os principais ativos do mercado português, como as ações da Galp, da EDP ou do BCP, mas também diversificar para outros mercados, ajustando a sua estratégia ao contexto europeu e global.
Estratégias de investimento para combater os efeitos da inflação
Num contexto de inflação elevada, o investidor deve evitar a inércia. A pior decisão é não decidir nada. Há estratégias eficazes que permitem não só proteger o capital, como também encontrar oportunidades onde outros veem apenas risco.
Como utilizar ações e commodities para se proteger da inflação
Embora a inflação traga riscos, também pode gerar oportunidades de valorização, sobretudo em setores que podem beneficiar da subida de preços ou manter margens de lucro elevadas.
Ações com vantagem inflacionária
Nem todas as empresas sofrem com a inflação. Algumas conseguem transferir os custos ao consumidor e até melhorar os seus resultados em ambientes inflacionários. Entre os setores que tendem a beneficiar, destacam-se:
Bens de consumo essencial (alimentação, cuidados pessoais);
Empresas com receitas indexadas (utilities com contratos ajustáveis à inflação).
Ao investir em ações destes setores, seja diretamente ou através de ETFs disponíveis na XTB, o investidor pode capitalizar sobre os movimentos dos preços.
Commodities como cobertura inflacionária
As commodities estão no centro da inflação, sendo muitas vezes a origem dela. Se o trigo, o cobre ou o petróleo sobem de preço, tudo à volta encarece. Isso significa que são ativos que tendem a valorizar durante os picos inflacionários.
Na XTB, pode negociar CFDs de commodities com acesso a gráficos em tempo real e análises técnicas diárias para identificar pontos de entrada estratégicos.
Além disso, os investidores mais ativos podem utilizar ordens de proteção automática (Stop Loss e Take Profit) para gerirem o risco com maior eficiência, especialmente em mercados de alta volatilidade.
A importância da diversificação de portefólio para mitigar os riscos da inflação
Se há uma regra de ouro no mundo dos investimentos, é esta: nunca ponha todos os ovos no mesmo cesto. Em períodos de inflação, esta velha máxima torna-se ainda mais relevante.
Como diversificar de forma inteligente?
A diversificação eficaz deve incluir diferentes classes de ativos:
Ações (nacionais e internacionais, de diferentes setores);
Títulos de dívida (tanto fixos, como indexados à inflação);
Criptomoedas (com ponderação adequada ao perfil de risco).
Mas também diferentes geografias:
A exposição a economias emergentes pode ser arriscada, mas compensadora;
Os mercados desenvolvidos oferecem estabilidade e previsibilidade;
As empresas globais com receita em múltiplas moedas podem diluir o impacto da inflação local.
Porque é que importa?
Minimiza o impacto negativo de um único ativo ou setor;
Aumenta a probabilidade de manter um rendimento real positivo;
Torna a carteira mais resiliente a choques inesperados, como aumentos súbitos de juros ou novas políticas fiscais.
Atenção: diversificar não significa pulverizar. O importante é encontrar equilíbrio entre proteção e rentabilidade, adaptando sempre a alocação de ativos ao seu perfil e aos ciclos económicos.
Como os fundos de investimento lidam com a inflação
Os fundos de investimento continuam a ser uma das formas mais populares de aplicar capital, especialmente entre investidores que preferem delegar a gestão ativa da carteira a profissionais. Mas será que todos os fundos estão preparados para lidar com a inflação?
Invista as suas poupanças de forma inteligente
Os instrumentos financeiros oferecem risco. Invista com responsabilidade.
A resposta é: depende. O desempenho do fundo está diretamente ligado à sua composição, à estratégia de gestão e à capacidade de adaptação ao contexto económico. Nesta secção, vamos explorar:
A diferença entre fundos de ações e fundos de renda fixa;
A importância de escolher fundos que incorporem estratégias de proteção contra a inflação.
Fundos de renda fixa vs. fundos de ações em tempos de inflação
Fundos de renda fixa
Estes fundos investem em obrigações, ou seja, títulos de dívida emitidos por governos ou empresas, e costumam atrair investidores com um perfil mais conservador. Contudo, em cenários inflacionários, enfrentam alguns desafios:
As obrigações com taxa fixa perdem atratividade, pois os seus juros não acompanham a subida dos preços;
O valor de mercado das obrigações já emitidas cai quando as taxas de juro sobem (uma situação comum em resposta à inflação);
A rentabilidade real dos fundos pode ficar negativa, mesmo que haja retorno nominal.
Resultado: os fundos de renda fixa podem sofrer significativamente com a inflação, especialmente se não incluírem instrumentos de cobertura.
Fundos de ações
Por outro lado, os fundos de ações tendem a resistir melhor à inflação, sobretudo aqueles com exposição a setores resilientes, como energia, matérias-primas e consumo básico.
Vantagens:
As empresas podem reajustar os preços dos seus produtos, protegendo as margens;
As ações de empresas multinacionais beneficiam da exposição a várias moedas, diluindo o impacto inflacionário local;
Em períodos de recuperação, estes fundos oferecem maior potencial de crescimento do que a renda fixa.
Na plataforma da XTB, pode acompanhar o desempenho de diversos índices globais, incluindo o S&P 500, e identificar setores com melhor comportamento face à inflação, ajustando as suas posições com rapidez.
A importância de escolher fundos que protejam contra a inflação
Nem todos os fundos são criados da mesma forma e, em ambientes inflacionários, essa diferença torna-se evidente.
O que procurar num fundo preparado para a inflação
Presença de ativos reais (como ouro, REITs, commodities);
Títulos indexados à inflação integrados na carteira;
Exposição a ações de empresas com poder de fixação de preços;
Estratégias flexíveis, que ajustem a alocação conforme o contexto macroeconómico;
Baixa correlação com obrigações de taxa fixa.
Estes fundos podem apresentar uma volatilidade ligeiramente superior, mas oferecem maior proteção do capital em termos reais.
Como é que o mercado imobiliário reage à inflação?
Grant Ritchie/Unsplash
O mercado imobiliário tem uma relação histórica de proximidade com a inflação. Para muitos investidores, os imóveis são vistos como um verdadeiro “porto seguro”: ativos tangíveis, que mantêm valor real ao longo do tempo e, frequentemente, oferecem rendimento passivo sob a forma de arrendamento.
Mas será que esta perceção ainda se mantém válida em 2025? E como é que investir em imóveis pode proteger contra a inflação? Passemos a analisar.
Investir em imóveis como uma forma de proteção contra a inflação
Os imóveis têm várias características que os tornam atrativos em cenários inflacionários:
Valorização dos ativos físicos
À medida que os preços sobem, os custos de construção também aumentam (materiais, mão de obra, licenças). Tal eleva o valor dos imóveis existentes no mercado, tornando-os mais valiosos. Além disso, a procura por ativos reais cresce, o que aumenta ainda mais os preços.
Rendas ajustadas com a inflação
Muitos contratos de arrendamento incluem cláusulas de atualização com base no Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que permitem ao proprietário acompanhar a inflação e manter o rendimento real da propriedade.
Fluxo de caixa estável
Imóveis bem localizados e arrendados geram um rendimento passivo consistente, que pode ser utilizado para cobrir despesas ou reinvestido, mesmo em contextos de incerteza.
Para quem não tem capital ou interesse em gerir diretamente propriedades, existem alternativas como:
REITs (Real Estate Investment Trusts), negociados em bolsa;
ETFs imobiliários, que replicam o comportamento de grandes carteiras de imóveis comerciais ou residenciais.
Através da XTB, pode aceder a ações de empresas imobiliárias internacionais e ETFs do setor, aproveitando a valorização do mercado sem sair de casa, com a vantagem de negociar com 0% de comissões até um determinado volume mensal.
Como a inflação afeta o mercado de arrendamento e o valor dos imóveis
A inflação tem um duplo impacto no mercado imobiliário: por um lado, pode beneficiar os proprietários; por outro, traz desafios acrescidos, sobretudo para quem está a investir pela primeira vez.
Valorização dos imóveis
Com a inflação, os preços dos imóveis tendem a subir, sobretudo em áreas urbanas com procura constante. Isto pode beneficiar quem já tem imóveis, mas encarece o acesso a novos compradores.
Rendas em alta
À medida que os custos sobem, os proprietários atualizam as rendas para compensar a perda de valor do dinheiro. Esta dinâmica torna o arrendamento mais atrativo enquanto fonte de rendimento, mas pode levar a tensões sociais ou alterações legislativas (como tetos de rendas).
Dificuldade de financiamento
A inflação leva ao aumento das taxas de juro do crédito à habitação, o que encarece os empréstimos e pode afastar potenciais compradores. Tal reduz a procura e, em alguns mercados, pode travar a subida dos preços ou até gerar correções.
Por isso, investir em imobiliário em tempos de inflação exige:
Uma boa análise da localização;
Capacidade de suportar custos de financiamento mais altos;
Uma estratégia de longo prazo, focada em rendimento passivo e valorização gradual.
O mercado imobiliário continua a ser uma ferramenta válida de proteção contra a inflação, especialmente quando inserido numa carteira diversificada. A possibilidade de aceder a esse mercado através de instrumentos financeiros como ETFs ou ações imobiliárias, através da XTB, torna esta abordagem acessível mesmo para os investidores com menor capital inicial.
Como é que os investidores podem adaptar os seus portefólios à inflação crescente?
Adaptar o portefólio a um contexto de inflação elevada não significa fazer mudanças radicais ou agir em pânico, mas sim ajustar estrategicamente a alocação de ativos, diversificar corretamente e acompanhar os mercados com atenção redobrada.
Nesta última secção, vamos apresentar:
Estratégias práticas de ajuste de portefólio;
A importância da alocação de ativos bem estruturada em momentos críticos.
Estratégias de ajuste de portefólio em tempos de inflação alta
Quando a inflação dispara e os bancos centrais reagem com políticas monetárias restritivas, os mercados tornam-se mais voláteis. Nestes momentos, os investidores devem avaliar:
O que reduzir:
Obrigações com taxa fixa a longo prazo, que perdem valor com a subida dos juros;
Ações de crescimento altamente dependentes de crédito barato (tecnologia, por exemplo);
Exposição excessiva a moeda líquida, pois perde poder de compra rapidamente.
O que reforçar:
Setores que beneficiam da inflação, como energia, matérias-primas, utilities e consumo essencial;
Ativos reais, como ouro e imóveis;
Títulos indexados à inflação, que ajustam o rendimento ao IPC;
Commodities com procura global;
Ações globais com receitas em várias moedas (ex.: grandes empresas do S&P 500 com presença internacional).
Além disso, para quem tem um perfil mais dinâmico, o trading com CFDs permite reagir rapidamente a movimentos de mercado, explorando tanto as tendências de subida como de descida, com ferramentas de proteção como o Stop Loss e o Take Profit, ambas disponíveis na xStation 5 da XTB.
Para terminar
A inflação é um desafio real para qualquer investidor, mas também pode ser uma oportunidade para repensar estratégias, diversificar com inteligência e proteger o seu património a longo prazo.
Com a XTB, tem acesso a:
Uma plataforma completa de investimento e trading;
Apoio local, conteúdos em português e ferramentas avançadas para decisões informadas.
Não deixe que a inflação dite o rumo do seu dinheiro. Abra uma conta gratuita na XTB e comece hoje mesmo a construir um portefólio preparado para qualquer cenário económico.
Comece hoje mesmo a investir ou experimente uma conta demo
Este material é uma comunicação de marketing na aceção do artigo 24.º, n.º 3, da Diretiva 2014/65 / UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 15 de maio de 2014, sobre os mercados de instrumentos financeiros e que altera a Diretiva 2002/92 / CE e Diretiva 2011/61/ UE (MiFID II). A comunicação de marketing não é uma recomendação de investimento ou informação que recomenda ou sugere uma estratégia de investimento na aceção do Regulamento (UE) n.º 596/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho de 16 de abril de 2014 sobre o abuso de mercado (regulamentação do abuso de mercado) e revogação da Diretiva 2003/6 / CE do Parlamento Europeu e do Conselho e das Diretivas da Comissão 2003/124 / CE, 2003/125 / CE e 2004/72 / CE e do Regulamento Delegado da Comissão (UE ) 2016/958 de 9 de março de 2016 que completa o Regulamento (UE) n.º 596/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho no que diz respeito às normas técnicas regulamentares para as disposições técnicas para a apresentação objetiva de recomendações de investimento, ou outras informações, recomendação ou sugestão de uma estratégia de investimento e para a divulgação de interesses particulares ou indicações de conflitos de interesse ou qualquer outro conselho, incluindo na área de consultoria de investimento, nos termos do Código dos Valores Mobiliários, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 486/99, de 13 de Novembro. A comunicação de marketing é elaborada com a máxima diligência, objetividade, apresenta os factos do conhecimento do autor na data da preparação e é desprovida de quaisquer elementos de avaliação. A comunicação de marketing é elaborada sem considerar as necessidades do cliente, a sua situação financeira individual e não apresenta qualquer estratégia de investimento de forma alguma. A comunicação de marketing não constitui uma oferta ou oferta de venda, subscrição, convite de compra, publicidade ou promoção de qualquer instrumento financeiro. A XTB, S.A. - Sucursal em Portugal não se responsabiliza por quaisquer ações ou omissões do cliente, em particular pela aquisição ou alienação de instrumentos financeiros. A XTB não aceitará a responsabilidade por qualquer perda ou dano, incluindo, sem limitação, qualquer perda que possa surgir direta ou indiretamente realizada com base nas informações contidas na presente comunicação comercial. Caso o comunicado de marketing contenha informações sobre quaisquer resultados relativos aos instrumentos financeiros nela indicados, estes não constituem qualquer garantia ou previsão de resultados futuros. O desempenho passado não é necessariamente indicativo de resultados futuros, e qualquer pessoa que atue com base nesta informação fá-lo inteiramente por sua conta e risco.
Utilizamos cookies para que o website funcione corretamente, seja mais fácil de usar e se adapte melhor às suas necessidades. Graças a estas, podemos medir a eficácia dos conteúdos e dos anúncios, analisar quem visita o nosso site e apresentar anúncios personalizados. Ao clicar em "Aceitar tudo", concorda com a utilização das cookies e o seu armazenamento no seu dispositivo." Mais informações sobre como tratamos os seus dados podem ser consultadas na nossa Política de cookies
Utilizamos cookies para que o website funcione corretamente, seja mais fácil de usar e se adapte melhor às suas necessidades. Graças a estas, podemos medir a eficácia dos conteúdos e dos anúncios, analisar quem visita o nosso site e apresentar anúncios personalizados. Ao clicar em "Aceitar tudo", concorda com a utilização das cookies e o seu armazenamento no seu dispositivo." Mais informações sobre como tratamos os seus dados podem ser consultadas na nossa Política de cookies
Usamos cookies
Ao clicar em “Aceitar tudo”, concorda com o armazenamento de cookies no seu dispositivo para aprimorar a navegação no site, analisar o uso do site e auxiliar as nossas iniciativas de marketing
Este grupo contém cookies que são necessários para o funcionamento dos nossos sites. Eles participam de funcionalidades como preferências de idioma, distribuição de tráfego ou manutenção da sessão do utilizador. Eles não podem ser desativados.
Nome do cookie
Descrição
SERVERID
userBranchSymbol
Data de validade:
1 dia
adobe_unique_id
Data de validade:
364 dias
test_cookie
Data de validade:
1 hora
SESSID
Data de validade:
1 dia
__hssc
Data de validade:
1 hora
__cf_bm
Data de validade:
1 hora
intercom-id-iojaybix
Data de validade:
270 dias
intercom-session-iojaybix
Data de validade:
6 dias
xtbCookiesSettings
Data de validade:
364 dias
xtbLanguageSettings
Data de validade:
364 dias
countryIsoCode
TS5b68a4e1027
userPreviousBranchSymbol
Data de validade:
364 dias
intercom-device-id-iojaybix
Data de validade:
270 dias
__cfruid
_cfuvid
Usamos ferramentas que nos permitem analisar o uso da nossa página. Esses dados permitem-nos melhorar a experiência do utilizador do nosso serviço web.
Nome do cookie
Descrição
_gid
Data de validade:
1 dia
_gaexp
Data de validade:
85 dias
_gat_UA-17135170-1
Data de validade:
1 hora
_gat_UA-121192761-1
Data de validade:
1 hora
_ga_CBPL72L2EC
Data de validade:
729 dias
_ga
Data de validade:
729 dias
__hstc
Data de validade:
179 dias
__hssrc
_vwo_uuid_v2
Data de validade:
365 dias
_ga_TC79BEJ20L
Data de validade:
729 dias
_vwo_uuid
Data de validade:
365 dias
_vwo_ds
Data de validade:
29 dias
_vwo_sn
Data de validade:
1 hora
_vis_opt_s
Data de validade:
99 dias
_vis_opt_test_cookie
TS5b68a4e1027
SERVERID
_gcl_au
Data de validade:
89 dias
AnalyticsSyncHistory
Data de validade:
29 dias
Este grupo de cookies é usado para lhe mostrar anúncios sobre tópicos nos quais está interessado. Também nos permite monitorizar as nossas atividades de marketing e ajudar a medir o desempenho dos nossos anúncios.
Nome do cookie
Descrição
MUID
Data de validade:
389 dias
_omappvp
Data de validade:
3998 dias
_omappvs
Data de validade:
1 hora
_uetsid
Data de validade:
1 dia
_uetvid
Data de validade:
389 dias
_fbp
Data de validade:
89 dias
fr
Data de validade:
89 dias
_ttp
Data de validade:
389 dias
_tt_enable_cookie
Data de validade:
389 dias
hubspotutk
Data de validade:
179 dias
IDE
Data de validade:
389 dias
YSC
VISITOR_INFO1_LIVE
Data de validade:
179 dias
li_sugr
Data de validade:
89 dias
muc_ads
Data de validade:
729 dias
guest_id_marketing
Data de validade:
729 dias
guest_id_ads
Data de validade:
729 dias
guest_id
Data de validade:
729 dias
VISITOR_PRIVACY_METADATA
Data de validade:
179 dias
MSPTC
Data de validade:
389 dias
Os cookies deste grupo armazenam as preferências que deu ao usar o site, para que elas já estejam configuaradas quando visitar a página depois de algum tempo.
Nome do cookie
Descrição
bcookie
Data de validade:
364 dias
lidc
Data de validade:
1 dia
UserMatchHistory
Data de validade:
29 dias
bscookie
Data de validade:
364 dias
li_gc
Data de validade:
179 dias
personalization_id
Data de validade:
729 dias
Esta página usa cookies. Os cookies são ficheiros armazenados no seu navegador e são usados pela maioria dos sites para ajudar a personalizar a sua experiência na web. Para mais informações consulte o nosso Política de cookies
Alterar região e idioma
O país de residência especificado não está a funcionar. Selecione outro país.
Idioma
Alterar o idioma interfere na alteração da autoridade de supervisão financeira